Mercado x Consumidor

Assuntos diversos relacionados ao motociclismo

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Franciscatto
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Registrado em: 18 Mar 2011, 20:20
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Srs.,
Estou pesquisando nos principais sites de classificados de motos, uma V-ROD Muscle 2011 ou 2010, para aquisição, mas um fenômeno muito peculiar acomete esse modelo.
A V-ROD Muscle em Vivid Black é oferecida nas concessionárias do estado de São Paulo, por exatos R$48.100,00, mas quando pesquisamos o mesmo modelo com um ou dois anos de uso, incrivelmente o valor quando não bate os incríveis R$50.000,00, ou seja, mais caro que uma 0km, giram em torno dos mesmos R$48k.
Sinceramente não consigo entender o que se passa, pois é de conhecimento de todos os que discernem os fatos no mercado de veículos, que ao passarmos pelos limites territoriais de uma concessionária para levar um veículo 0km para casa, o mesmo é depreciado no mínimo em 10%, algumas teses são defendidas pelos profissionais da área, das quais o próprio seguro de um veículo 0km é mais barato que o mesmo negociado um dia depois para outro proprietário, plausíveis ou não tais teses, é assim que as coisas funcionam, sendo assim, ao tomar a decisão de comprar um veículo 0km, assumi-se o ônus da desvalorização frente uma negociação de venda, salvo raríssimas exceções, um exemplo hipotético, em Janeiro de 2013, surge a oportunidade de comprar uma V-ROD Muscle usada, com aproximadamente 1.700km rodados em estradas , por R$48,1K, tendo em vista que o IPVA já estaria pago e a primeira revisão de “mil milhas” também já realizada em concessionária e a moto em perfeito estado de conservação, sem nenhum detalhe e com todos os itens que acompanharam sua entrega na concessionária, neste caso haveria uma vantagem real de se pagar o mesmo preço de uma usada e uma 0km, caso contrário, nada justificaria a igualdade de valores, pelo mesmo veículo, principalmente para motocicletas com 2 anos de uso e 6.000km rodados, poderíamos dar asas a imaginação e supor que a V-ROD Muscle é um item de extrema necessidade a vida de muita gente e que sua produção fosse limitadíssima, havendo uma demanda de consumo muito alta, onde os poucos felizardos seriam “honrados” pela sua aquisição, haveria um assédio por milhares de consumidores, pela lei de oferta e procura, faria o valor de venda subir astronomicamente, neste caso o valor de uma usada seria muito maior que uma 0km,,,, venhamos e convenhamos, não é isso que ocorre.
Realmente não consigo entender o motivo do mercado de V-ROD Muscle apresentar essa anomalia, porém a minha contextualização pode estar equivocada, a minha linha de raciocínio lógico estar totalmente contrário a realidade de mercado, é exatamente essa motivação para eu postar esse comentário, alguém poderia explicar o que acontece, alguém dos Srs., pagaria de uma motocicleta com dois anos de uso e 6000km rodados o mesmo valor que uma 0km, tendo em vista que estamos falando de motos sem acessórios, tudo original, se alguém vê um bom motivo para isso, por gentileza compartilhe tais argumentos comigo.
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Moura
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Registrado em: 11 Dez 2007, 18:07
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Franciscatto

Posso estar escrevendo besteira, mas acho que esse valor da usada se deve pelo seguinte fato.

A dois anos atraz, quando o grupo Izzo tovama conta das HDS, elas eram vendidas por um preço muito mais alto do que hoje em dia. Por exemplo, uma Vrod Special chegava a custar 90mil e depois que a HD chegou oficialmente para o Brasil a mesma moto era vendida por "apenas" 49mil.

Então quem comprou uma Vrod na era Izzo e precisou vende-la, para não perder um rio de dinheiro tem que tentar vender ela pelo preço de uma Zero.

Imagino que essa queda brusca de preço seja o motivo desse fenomeno, lembro que uma vez isso aconteceu aqui mesmo no forum, um membro estava vendendo sua HD usado (não me recordo o modelo) pelo menos valor de uma zero e a justificativa dele era essa :wink:
Paulo Moura
wolfmann
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Registrado em: 03 Mar 2010, 21:05
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Oferta e procura: a família VRSC tem boa aceitação no Brasil, foi a última a ter seus preços reduzidos e ainda conta com uma bela lista de espera para a compra da moto zero.

Além disso, conheço poucos proprietários insatisfeitos com a moto e por isso o que aparece a venda tem destino rápido. As que ficam mais tempo à venda são as que estão com preço mais elevado, mas mesmo assim acabam encontrando comprador.

Enquanto a situação não se normalizar você não consegue aplicar a regra de depreciação porque é um produto desejado.

Te dou outro exemplo:minha Fat é 2006, das últimas com pneu 150 na traseira e pela tabela FIPE vale exatos R$29.920. Se fizer uma procura pelo modelo encontra ofertas entre R$32 e R$35k, ofertas que custam para encontrar comprador, mas encontram. Se você colocar anúncio por R$ 26k (metade do que paguei nela zero) usando a regra da depreciação vende rápido.

E se comparar a minha moto com uma carburada (2000/2001), vai ver que pedem mais alto ainda. Se procurar por uma EVO (1997/1998/1999) fica mais caro ainda, exatamente porque é um produto muito procurado.

Existe o preço de compra, existe o preço de venda e existe o preço do desejo. Quem está a fim paga o que for pedido, quem quer vender rápido coloca preço abaixo do mercado e quem quer comprar sempre procura um desconto do preço de mercado.
ride hard or stay home
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BarãoRS
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É exatamente o que a turma comentou, os preços "Izzo" eram fora da realidade, quem comprou naquela época tenta o máximo para reduzir o prejuízo na hora da venda, mas o passar do tempo resolve isto, tenha paciência.
Além disto o mercado de customs/cruisers é estranho, dificilmente se acha moto usada com valor Fipe, a maioria das ofertas tem valores sempre sensivelmente acima da referida tabela (me refiro às médias/grandes, acima de 500cc, sobre as pequenas nunca pesquisei nada). Claro que sabemos que a tabela Fipe é uma média de preços, mas justamente por a princípio ser uma média soa estranho ter-se 80 ou 90% das ofertas online e em jornais com valores bem acima daqueles lá observados...
Abs.
cros
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Registrado em: 16 Nov 2007, 00:55
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cros
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Custo de produção no Brasil é o menor do mundo e margem é o triplo dos EUA 151

Joel Leite

– Estudo do Sindipeças revela que o custo de produção no Brasil é de 58% do preço final do carro, contra a média mundial de 79% e chega a 91% nos EUA.
– Fabricantes de autopeças revelem em Audiência Pública que o Lucro Brasil é de 10%, contra 5% no resto do mundo e 3% nos EUA.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado realizou na semana passada em Brasília audiência pública para discutir os altos preços dos carros no Brasil, com a presença de representantes da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento, do Ministério Público Federal, do Sindipeças, o sindicato dos fabricantes de autopeças e deste jornalista.

A série de reportagem falando sobre o Lucro Brasil feita no ano passado – e a repercussão do assunto na mídia – motivou a convocação da audiência, conforme a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, responsável pela iniciativa.

A parlamentar lamentou a ausência da Anfavea, a associação dos fabricantes, que foi convidada, mas não compareceu.

Todos os expositores colocaram a questão dos altos preços do carro praticado no Brasil comparados com outros países: tanto países do primeiro Mundo, Estados Unidos, Europa e Japão – quanto em relação aos nossos vizinhos Paraguai e Argentina.

O exemplo do Corolla foi o mais citado: o carro custa US$ 16,2 mil, nos Estados Unidos, US$ 21,6 mil na Argentina e US$ 28,6 mil no Brasil.

O representante do Ministério Público, Antonio Fonseca, pediu ao Senado a revogação da lei de Renato Ferrari, que regulamenta a distribuição de veículos. Disse que o setor não precisa de regulamentação que essa lei provoca o oligopólio, prejudica a livre concorrência e cria reserva de mercado em regiões do País, o que contribui para o aumento do preço final do carro.

Mas foi o representante do Sindipeças, Luiz Carlos Mandelli, quem apresentou as informações mais contundentes em relação à formação do preço do carro no Brasil. Segundo o estudo apresentado pelos fabricantes de autopeças aos senadores, a margem de lucro praticada no Brasil é a maior do mundo, 10% sobre o valor ao consumidor, enquanto a margem média mundial é de 5% e nos Estados Unidos o lucro é de 3%.

Segundo a entidade, o custo de produção do veículo no Brasil é menor do que em qualquer parte do mundo. Esse custo, que inclui matéria prima, mão de obra, logística e publicidade, entre outros (que as montadoras chamam de Custo Brasil) é equivalente a 58% do valor final do carro. A média mundial é bem maior, de 79%, e nos Estados Unidos esse custo sobre para uma faixa entre 88% e 91%.

Os impostos seguem na mesma proporção. No Brasil o imposto sobre o carro é de 32%, a média mundial é 16% e nos Estados Unidos varia de 6% a 9%.

As montadoras argumentam que a margem é maior no Brasil por causa no custo do capital. Nenhum empresário vai colocar o seu capital num investimento de risco ou de baixo rendimento para ganhar 6% ao ano, ele deixa aplicado na poupança, disse uma fonte dos fabricantes, acrescentando que, se o custo do capital for levado em conta, a margem de lucro do Brasil e dos Estados Unidos ficaria equivalente.

O estudo indica ainda que a margem de lucro das empresas de autopeças de capital fechado, ao contrário, é menor no Brasil em comparação com o resto do mundo. Neste ano, o lucro foi de 4,8% e de 5,8% das empresas de capital aberto, contra 7,2% das empresas no resto do mundo.

Em estudo que comparou os anos de 2009 a 2012, apenas o primeiro ano registrou que o Brasil superou o resto do mundo no lucro com o setor: 4,2% das empresas com capital fechado e 5,0% com capital aberto, enquanto no resto do mundo foi registrado lucro de apenas 1,3%.

O Senado deve convocar novas reuniões para dar continuidade à discussão do assunto.

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BarãoRS
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Excelentes dados Cros. Vamos tentar divulgar ao máximo estas informações.
cros
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Saiu no Sobre Motos

Entrevista com presidente da CBM sobre isenção de impostos para motos de competição

Firmo Alves, Presidente da CBM, fala sobre isenção de impostos para motos de competição.

By Ass Imprensa, Clique no nome do autor ao lado para comentar.

Sexta, 4 Janeiro 2013

Confira a entrevista com o presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), Firmo Henrique Alves, sobre a luta para a isenção de impostos para motocicletas.

Primeiro esclareça qual é o envolvimento da CBM com a luta para a isenção de impostos para motocicletas?

Quando falamos em CBM, nesse caso, queremos dizer o Motociclismo Brasileiro, subentendemos todos os pilotos, patrocinadores, enfim, todo o esporte que é praticado com motocicletas em nosso País.

A CBM tem reivindicado esse benefício junto ao Governo Federal há mais de 10 anos. Essa luta começou com o Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia, Sr. Reinaldo, e a CBM, se estendendo até os dias de hoje.

Qual é a atual situação sobre a isenção?

Essa Lei já foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidente Dilma, o que falta é a sua regulamentação junto a Receita Federal e infelizmente parou na burocracia existente no Brasil.

Existe alguma previsão para começar a valer a isenção?

A partir da Regulamentação, todos os atletas já poderão ser beneficiados com ela. Agora que fique bem claro. Eu faço parte de quem reivindica e não de quem decide. O que quero dizer com isso é que se dependesse da minha vontade isso já estaria em vigor, mas como não depende, não sei ao certo quando será esse dia de fato. Espero que seja no começo deste ano.

Só para situarmos as pessoas, quanto custa uma motocicleta? Quanto sairia sem imposto?

Varia conforme o modelo e a marca e para qual modalidade, mas uma pela outra, hoje custa em torno de R$ 30.000,00. Eu creio que custaria em torno de R$ 18.000,00. Pelos meus cálculos, uma diferença para menos em torno de 40%. Mas, só a receita poderá nos definir com precisão esse números.

Se a moto aqui no Brasil é 3x mais cara, porque com a isenção ela vai baratear em torno de 40%?

Olha, vamos esclarecer as coisas, cada um deve fazer a sua parte, a minha é a de representante dos atletas que reivindica um benefício para poderem praticar esporte com motocicletas e é só nisso que tenho pleno conhecimento para responder. Eu não sei quanto a indústria brasileira tem de lucro em cima de uma motocicleta de competição e não sei quanto ela custa em Miami ou no Paraguai. Não sou a pessoa indicada para esclarecer o que e porque o custo de uma motocicleta é tão diferente no Brasil. O que quero é lutar para baratear o custo dela aqui e isso é o que estou fazendo junto com o Reinaldo. Mesmo quando ainda só era presidente da Federação de Motociclismo de MS, há mais de sete anos, estive pela primeira vez em Brasília fazendo essa reivindicação, junto com o Reinaldo, com o representante da CBM, ABRACICLO, imprensa especializada (Maurício do site Moto X), Senador Waldir Raupp e o Representante da Receita Federal.

Caso haja essa isenção, quem será beneficiado?

A Lei é clara: só serão beneficiados atletas que disputam o Campeonato Nacional de Motociclismo realizado pela maior entidade do País, que no caso é a CBM. Para um bom entendedor isso basta e é para isso que lutamos, para que os nossos atletas/pilotos tenham uma motocicleta mais barata. Polemizar esse assunto não vai levar a lugar algum. Temos que lutar por essa primeira conquista.

A isenção pode contribuir com o motociclismo brasileiro? Por quê?

Claro, pelos meus cálculos o número de pilotos aumentará em no mínimo 30%, e explico como:

O piloto profissional correrá com ou sem isenção de impostos, porém lá na outra ponta, que é a do piloto Amador e não tem tanta condição financeira como o profissional, esse sim, poderá comprar uma moto usada mais barata, é nisso que apostamos e será isso que beneficiará um grupo menos favorecido.
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cros
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Um artigo/relato bem humorado da jornalista e a tentação de se consumir sem pensar:

Nada de badaladas
19 de janeiro de 2013



Este é o sino que fica pendurado em um recanto da redação de Zero Hora e é batido quando há algo importante a ser dito ou mostrado aos jornalistas que aqui trabalham. Ele é parecido com o sino que fica pendurado na concessionária onde levo meu carro para a revisão anual.

CADÊ A FOTO, MARIANA?

Não vou mostrar a foto da concessionária, tampouco citar o nome dela. Também não vou dizer qual é o meu carro, modelo ou ano. Isso é o que menos importa nessa história toda. O que importa é que eu sou uma pessoa extremamente cuidadosa com meus bens e sempre faço a revisão anual dos meus carros. E levei meu automóvel até a concessionária.

ANDA, MARIANA!
FALA LOGO!!

FALA QUE TU TROCOU DE CARRO E ESTÁ ENDIVIDADA!!!

QUASE ISSO!


Agradeço aos céus de joelhos todos os dias por ser uma pessoa sensata que não se deixa levar pela lábia de bons vendedores.

OK, PARABÉNS.
MAS QUAL É A HISTÓRIA?


Cheguei à concessionária, entreguei meu carro para a revisão e pedi que chamassem um táxi para voltar para casa. Enquanto o táxi não aparecia, em vez de ficar passando calor do lado de fora, resolvi dar uma volta pelo salão de carros novos. E então... Lá estava ele!

FEITO UM PRÍNCIPE ENCANTADO ME PEDINDO EM CASAMENTO

Era lindo, modelo 2013, prata, com rodas disso, travas daquilo, puxadores cromados, motor com fôlego de sobra para subir a Lucas de Oliveira sem precisar desligar o ar-condicionado. Ele era perfeito por dentro e por fora, e eu me peguei terrivelmente apaixonada. Cega de paixão, logo fui percebida como uma presa fácil ao endividamento. E a vendedora se aproximou.

AQUELA ALI VAI CAIR NA MINHA LÁBIA....

- Não é lindo? - ela perguntou.
- É lindo, é lindo, é linnnndo - era só o que eu repetia, enamorada, em choque
- Vamos conhecer por dentro? - ela convidou. - Vou abrir a porta para você.
- Obrigada - agradeci. E entrei.
- Olha só! Não é uma maravilha este teu novo carro...

MEU?!

Sem querer, ao sentar no banco do motorista, eu dava sinais de reciprocidade ao negócio de alguns mil reais. Devo confessar que a vendedora foi competente na lábia, pois conseguiu que eu deixasse meu e-mail e número de celular. Prometeu retornar com uma proposta irrecusável para a troca do sapo pelo príncipe.

... EFOI AÍ QUE O PESADELO COMEÇOU...

ELA NÃO PARA DE LIGAR!
ELA NÃO PARA DE MANDAR TORPEDOS!
ELA NÃO PARA DE ENVIAR E-MAILS!


A vendedora quer me convencer de que eu estou perdendo um negócio da China.
O negócio da China é o seguinte:

1) O príncipe encantado custa R$ 59.990,00 à vista
2) Eu devo entregar meu carro avaliado em R$ 25 mil e ainda desembolsar mais R$ 38.990,00, o que resulta em R$ 63.990 (mais, portanto, do que o valor à vista do príncipe).
3) Esses R$ 38.990 que eu preciso dar a mais, posso financiar em 48 vezes de R$ 1.055. Quatro anos pagando R$ 1055 por mês custará aos meus cofres privados, no final das contas, R$ 50.640.
4) Ou seja: em vez de pagar R$ 38.990, pagarei R$ 50.640
5) Daqui quatro anos, depois de morrer religiosamente todo mês com uma prestação de R$ 1.055, meu príncipe já terá virado sapo.

NÃO VALERÁ NEM A METADE!
E VÃO DIZER QUE É HORA DE TROCAR DE NOVO!


Daí eu me pergunto, diante dessa espetacular frota de carros novos nas ruas: está todo mundo endividado e engarrafado, é isso mesmo?

OU TODO MUNDO ESTÁ RICO E SÓ A GENTE NÃO


BENTO, POR FAVOR...
CALA A BOCA E VAI DEITAR



Postado por Mariana Kalil, às 16:00
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FIlIPy65
Mensagens: 208
Registrado em: 15 Set 2012, 18:42
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Já ouvi que esse negócio de carro tende a se tornar algo como um serviço.

Você compra hoje, usa os 5 anos que está financiando, e então o carro já está "velho" e a partir de entâo, ele começará a dar problemas, então você troca de carro, continua a pagar a mesma coisa, só que agora está com um novo, e o ciclo sempre se repete.
Praticamente um aluguel.

Isso me assusta.
Já me sinto angustiado em não ter juntado o suficiente, e ter de financiar minha Mirage. D:
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