Solução do trânsito

Assuntos diversos relacionados ao motociclismo

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Kings
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Abaixo reproduzo as palavras de Raul Fernandes Jr, editor da Revista Motociclismo, publicada na "Carta do Editor" da edição de Abril de 2008:

A motocicleta pode ser uma das soluções! Muito se fala sobre os problemas no trânsito da capital paulista, especialmente por causa do aumento da frota de veículos na grande metrópole brasileira. Entretanto, dentre tudo o que li e ouvi em outras mídias, apenas um especialista da área de transportes citou a motocicleta como uma possível forma de amenizar o crescimento do tráfego. Nós, brasileiros, especialmente os políticos, gostam de citar exemplos dos países desenvolvidos em diversos temas. Mas, infelizmente nesse caso, ninguém ainda mencionou o exemplo europeu. Falo da "Directiva 91/439/CEE", uma lei da Comunidade Européia que permite aos cidadãos habilitados na categoria B (autos) a conduzir motocicletas até 125 cm3. Países como Itália, França, Inglaterra e Espanha já adotaram essa medida e incentivam a utilização das motos. Aqui, fala-se bastante da expansão do horário de rodízio, da cobrança de pedágio para a circulação dos carros no centro e também do aumento das linhas de metrô. A última opção já deveria ter ocorrido há muito tempo, porém, somente em momentos de caos é que essas propostas de melhorias do transporte público vêm à tona. Entretanto, devemos salientar que nos países europeus acima citados, já existe um dos melhores transportes públicos do mundo, mas, mesmo assim, eles promovem o uso das motocicletas. Por que será? Um estudo realizado em Madri, na Espanha, revelou que um incremento de 6% na utilização das motos proporcionou uma queda no uso de carros e ônibus na ordem de 100 000 horas. Na França, muitos agitaram a bandeira dos acidentes, porém, comparando os anos de 2001 (implantação da lei) e 1995, a sinistralidade havia diminuído 8%, calando assim os pessimistas. Em Londres, ao criar o pedágio urbano para os carros e isentar as motocicletas do mesmo, foram obtidos números impressionantes de adesão. A moto provou ser uma solução, contribuindo, inclusive, com o meioambiente, pois emite menos CO2.
Kings
Colaborador
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LINK

Os problemas de congestionamento de automóveis devem limitar o potencial de crescimento econômico do Brasil e de outros países latino-americanos nos próximos anos, segundo estudo realizado pelo Citigroup.

A pesquisa levou em consideração o tempo que se gasta em viagens urbanas e concluiu que o trânsito gera uma perda de 5% na produtividade do Brasil. Entre os países da América Latina, apenas no México os gargalos de tráfego provocam uma perda semelhante à brasileira.

A produtividade corresponde à relação entre quanto se produz e quanto se gasta na produção, incluindo o pagamento de funcionários.

Se um entregador, por exemplo, é capaz de fazer um serviço em 20 minutos quando não há trânsito, mas leva 40 minutos em momento de tráfego intenso, diz-se que, nesse caso, a produtividade cai à metade devido ao congestionamento.

O documento, obtido por UOL Economia, não foi divulgado para a imprensa. É a primeira edição de um estudo que será anual e se propõe a tratar de temas que, apesar de influenciarem a atividade econômica, são pouco analisados pela instituição financeira.

O próprio nome do relatório —"Fora do caminho batido" (em inglês, "Off the Beaten Path")— indica a intenção de arejar o mundo das análises econômicas.

A pesquisa reúne dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), da UITP (associação internacional na área de transporte público), de instituições estatais dos países analisados e do próprio Citigroup.

Locomoção lenta
Cada viagem urbana de um morador da cidade de São Paulo levava 44 minutos em média no ano de 2001, quando a UITP fez um levantamento sobre o tempo de deslocamento nas grandes

A capital paulista fica em situação pior que a Cidade do México (onde a viagem leva cerca de 40 minutos, em média), Santiago, no Chile (pouco mais de 30 minutos), e Rio de Janeiro (perto de 25 minutos).

Em Nova York e Londres, segundo a mesma pesquisa, gastam-se entre 20 e 25 minutos por viagem. Em Paris e Berlim, o tempo despendido fica entre 15 e 20 minutos, de acordo com o levantamento.

Considerando só as viagens para o trabalho, esse tempo aumenta ainda mais. A média que se gasta para ir ao escritório e voltar nas grandes cidades é de 2 horas e 36 minutos no Brasil, 2 horas na Argentina e 3 horas no México, diz a pesquisa. Em países desenvolvidos, esse trajeto costuma levar cerca de uma hora.

A velocidade média de locomoção dos veículos nas ruas, ainda segundo o estudo da UITP, de 2001, era de aproximadamente 24 quilômetros por hora em São Paulo, 30 no Rio de Janeiro, 22 no México e 25 em Santiago.

Entre as metrópoles de países desenvolvidos, a média de velocidade era de 29 km/h em Londres, 31 km/h em Berlim, 36 km/h em Paris e 38 km/h em Nova York.

Perspectiva ruim
Alguns indicadores mostram que "a situação só piorou desde 2001" na América Latina, afirma o relatório do Citigroup, citando especificamente a cidade de São Paulo. "Temos razões para acreditar que o futuro não vai ser melhor", diz o documento.

O aumento do número de carros em circulação, a mudança da população de classes média e alta para o subúrbio e as más condições do transporte público são os fatores que o Citigroup vê como responsáveis pela recente piora no trânsito das grandes cidades latino-americanas.

DE QUANTO É O PREJUÍZO?
São Paulo perde R$ 33,5 bilhões por ano devido ao trânsito.
cros
Moderador
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Registrado em: 16 Nov 2007, 00:55
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Kings escreveu:Entretanto, devemos salientar que nos países europeus acima citados, já existe um dos melhores transportes públicos do mundo, mas, mesmo assim, eles promovem o uso das motocicletas. Por que será?
Ontem ouvi a reportagem na TV do "engenheiro" de trafego sobre o assunto, mas um dos problemas sérios que temos no brasil é a incapacidade e o desinteresse do poder público em promover melhorias reais para o cidadão.

Qualquer pessoa com inteligencias superior a uma ameba, pode perceber que a motocicleta tradicional ou a elétrica são a solução para esse transito caótico que temos no pais.

Claro se existisse transporte público seria melhor, mas o que temos aqui (tirando SPo e RJo com o metro) são verdadeiros navios negreiros que poluem e ocupam 30% da via pública (caso de Porto Algre, com os famigerados corredores exclusivos).

Mas enquanto os interesses economicos forem maiores que o bem comum, isso não terá solulçao, aja visto as concessões de pedagios de 20 a 30 anos, agora querem construir outra ponte entre Porto Alegre e Guaiba, que no primeiro momento foi orçada em 350 milhoes mais 30% de aumento no pedágio, e baixou para 250 milhoes, sem o referido aumento, porém com a renovação de 20 anos na exloração.

Tudo gira em torno dos interesses economicos...
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Julia kub
Mensagens: 9
Registrado em: 05 Mai 2009, 15:42

Moro em Paris, cidade onde tem poucas motos desta cilindrada porque aqui é tudo motos de 650 para cima ou scooters. Pessoalmente eu tinha uma trail da Suzuki, muito boa que nao me ajudava muito nos engarrafamentos. Agora com essa Fazer 250, chamada aqui YBR 250 posso transitar sem me cansar, gastar pouca gasolina e o melhor de tudo estacionar onde eu quero.Passei da moto para fazer pose à moto utilitária. Sinceramente as pequenas 250 sao o futuro das motos nas cidades grandes.http://www.motospace.com.br/Yamaha/YS-Fazer-250/
costafilho
Mensagens: 38
Registrado em: 06 Fev 2009, 00:44
Localização: Maringá

Concordo com vc Julia Kub, mas acho que aqui no Brasil isso vai demorar muito.
Moro em Maringá-PR, uma cidade de 300.000 hab e uma relação de 1 auto/ 1,5 hab, onde não são respeitados os limites de velocidade, quando chove é o caos, todo mundo vai para as ruas de automóvel, o trânsito fica infernal.
Eu tenho uma moto de 750cc que pesa 240kg ( fora meus quilinhos hehehe)e ultimamente não tenho mais andado com ela durante a semana para trabalho, somente em finais de semana para lazer com o pessoal motoclube, isto é , mais um carro no transito. Como é uma moto grande não é ágil, aí vc passa por muitos perigos no dia a dia, enfim, acaba ficando na garagem esperando pelo sábado.
Se as leis de trânsito fossem cumpridas, pricipalmente a de baixa velo dentro da cidade, menos acidentes ocorreriam, mais ânimo de sair às ruas durante a semana.
Dridri Brown
Mensagens: 56
Registrado em: 05 Mar 2009, 16:00
Localização: São Paulo

O único problema no trânsito é a falta de educação, independente de estar num carro ou numa motocicleta.
Remember what the doormouse said:
"Feed your head. Feed your head."
cros
Moderador
Mensagens: 10235
Registrado em: 16 Nov 2007, 00:55
Localização: Eldorado do Sul

Ideia de taxar a circulação de veículos é opção para desafogar o trânsito
Marcelo Gonzatto
marcelo.gonzatto@zerohora.com.br

Ideia de taxar a circulação de veículos é opção para desafogar o trânsito
Valor de congestionamento é cobrado em áreas de Londres, identificadas pela letra C

Ninguém tolera engarrafamentos, mas quantos motoristas estariam dispostos a pagar para se livrar deles e ainda poupar gastos públicos com ampliações de vias, evitar cortes de árvores e outros transtornos?

A Lei de Mobilidade Urbana, aprovada no ano passado, prevê a possibilidade de cobrança pelo uso de infraestrutura como as ruas de uma cidade e fomenta um debate crescente sobre a ideia de taxar a circulação de automóveis em locais e horários determinados.

Em um artigo publicado em seu blog Rendering Freedom, o arquiteto e urbanista gaúcho Anthony Ling lança a provocação de que "ruas gratuitas danificam as cidades". O argumento de Ling é de que, na verdade, a utilização maciça das vias que aparenta ser de graça esconde um custo pago por toda a sociedade mediante a destinação de recursos públicos para obras antiengarrafamentos.

Várias cidades como Londres, Milão, Roma e Cingapura já cobram taxa dos motoristas que circulam por áreas centrais a fim de reduzir os congestionamentos, amenizar a poluição e estimular o uso do transporte público. No Brasil, porém, a medida é vista como antipopular. Para Ling, que evita o termo "pedágio urbano" por carregar um sentido negativo, ela traria diferentes benefícios.

— Os benefícios com a medida são diminuição de emissão de toxinas poluentes, economia de centenas de milhares de horas de congestionamento e, principalmente, um aumento automático da qualidade do transporte coletivo, que não ficaria preso no engarrafamento — afirma Ling.

O urbanista afirma que o ganho com essa cobrança poderia resultar em redução de outros impostos, como IPVA e IPTU. A defesa da taxa é compartilhada pelo doutor em Transportes e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Luis Antonio Lindau:

— Os usuários estariam pagando pelo ganho de tempo que teriam com a redução dos engarrafamentos.

Para colocar a medida em prática, há sistemas como o utilizado em Londres, no qual câmeras conseguem identificar as placas dos automóveis circulando na área de cobrança. Dessa forma, não é necessário impor barreiras físicas aos veículos nas ruas. O pagamento pode ser feito antecipadamente, a cada dia de uso, ou mensalmente mediante um cadastro. Mas a ideia também desperta inconformidade.

O membro da Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas Paulo Schneider sustenta que a medida pode ser válida em países desenvolvidos, onde as cidades históricas têm menos espaço para circulação de veículos, o transporte público é bom e a renda da população é mais elevada. No Brasil, não seria apropriada.

— Somos contra pedágio em zona urbana, até porque o usuário já paga imposto — declara.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) da Capital, Vanderlei Cappellari, também rejeita a iniciativa. Ele argumenta que não vê necessidade de acrescentar mais um tipo de gasto ao cidadão, já que restrições parciais podem ser impostas pela própria sinalização de trânsito.

— Já trabalhamos com a restrição à circulação de alguns veículos em ruas centrais, como caminhões, por sinalização, sem cobrança. Descartamos implantar cobrança.

Em Estocolmo, população mudou de opinião sobre taxa

Em Estocolmo, na Suécia, um projeto-piloto de taxa de congestionamento — como costuma ser chamada em outros países — acabou mudando a opinião dos motoristas sobre esse tipo de política.

Durante seis meses, os motoristas que circularam por determinadas áreas da cidade tiveram de pagar preços variados conforme a hora do dia. Em períodos mais calmos, o preço era menor. Nos momentos de pico, a tarifa era mais elevada. No início da novidade, pesquisas mostraram que 80% da população se mostrava contrária à proposta de pagar para usar as ruas. Porém, em um referendo realizado ao fim do semestre experimental, a continuidade da iniciativa venceu com 52% da preferência.

Para o arquiteto, urbanista e professor da UFRGS Benamy Turkienicz, no Brasil esse tipo de medida enfrenta o desafio de vir acompanhado da oferta de um transporte coletivo de alta qualidade. Dessa maneira, não seria percebido apenas como um transtorno pelos usuários.

— Se começar por restringir o carro e não prever bom transporte público, aí vai criar descontentamento, e nenhum político sobrevive ao descontentamento da população — afirma.



ARGUMENTOS SOBRE A COBRANÇA URBANA

A FAVOR

> Quando o governo investe em obras para tentar desafogar o trânsito, toda a população paga — mesmo quem não tem ou não usa carro, já que o recurso aplicado vem dos impostos

> A cobrança seria uma espécie de taxa paga pelos motoristas como compensação pela redução nos congestionamentos e pelo ganho de tempo

> Quem hoje usa o carro por comodidade ou sem absoluta necessidade teria um estímulo a mais para optar pelo transporte público

> A redução dos engarrafamentos geraria ganhos para o país com a recuperação de horas de trabalho que hoje são perdidas nas vias superlotadas

CONTRA

> Há outras maneiras de restringir circulação sem impor cobrança, como limitar o tráfego de veículos muito grandes em determinadas áreas

> Embora o tributo não tenha uma destinação obrigatória para a manutenção e ampliação de vias, proprietários de automóvel já pagam o IPVA que pode ser usado para esse fim

> Até o momento, a grande maioria das grandes cidades brasileiras não conseguiu oferecer transporte público de qualidade como opção forte ao automóvel

> A medida afetaria mais a população de menor renda que usa automóvel do que os proprietários mais ricos

SISTEMAS ANTICARRO EM AÇÃO

Veja algumas das políticas de restrição ao uso do automóvel atualmente em vigor em algumas cidades do mundo:

Taxa de congestionamento

Também chamado de pedágio urbano, embora os defensores da medida evitem essa denominação, o pagamento para usar vias em determinados locais e horários tem origem nos anos 1970, quando Cingapura estreou o seu modelo de cobrança. Como resultado, reduziu o trânsito quase pela metade durante a manhã, e em um terço no período da tarde, enquanto a procura pelo transporte público aumentou.

Rodízio conforme a placa

Medida que impede a circulação de carros com determinadas placas em dias e horários pré-determinados. Desde 1997, por exemplo, o município de São Paulo coloca em prática o sistema que tem como objetivo reduzir em cerca de 20% o volume total de tráfego nos dias de semana. Para isso, a cada dia restringe a circulação de carros que têm determinados dígitos no final da placa entre 7h e 10h, e 17h e 20h.

Restrição a estacionamento

Cidades como Zurique, na Suíça, apostam na limitação do espaço disponível para o estacionamento de automóveis como meio de combater a circulação de veículos em áreas centrais e estimular o uso do espaço público. Em 2010, um referendo popular manteve a política que eliminou vagas nas ruas e estabelece um número máximo para a criação delas mesmo em espaços privados.

Sistema "Park and Ride"

Utilizado em várias cidades do mundo, o sistema consiste em implantar grandes estacionamentos junto a serviços de transporte público, como ônibus, trens e metrôs. Em Brisbane, na Austrália, por exemplo, são construídos a uma distância mínima de 10 quilômetros do centro. De lá, os condutores tomam o transporte público até a região desejada.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral ... 21123.html
Agora eu pergunto: É preciso estudar pra ter idéias absurdas assim?

:arrow: O cidadão otário paga pelo IPTU e IPVA e ainda não tem direito do uso dos recursos da sua cidade!

:arrow: O consumidor otário compra um veículo de uma montadora, transfere seu suado dinheiro pro bolso da montadora, pros cofres públicos que são as taxas, impostos, e direito de uso do veículo e não pode usar!

:arrow: O município não oferece meio de transporte descente e que atenda as necessidades do cidadão e quer cobrar uma taxa para que ele possa se locomover!

:arrow: Por quantas decadas mais vamos continuar centralizando a população nas capitais?
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fabrito
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Sem querer discordar dos amigos sobre o uso das motos como solução, mas dou como solução tbm um exemplo europeu: a bicicleta.

Para distâncias até 8km ela é a solução mais indicada, de acordo com os especialistas. Mas com vestiários na sua empresa, é possível fazer tranquilamente até 20km.
IMMORTAL MC / GARGULAS MC
Ex-Vento Vthunder 250
Ex- Harley Davidson 883
/ Atual: Shadow 600 bobber
cros
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fabrito escreveu:Sem querer discordar dos amigos sobre o uso das motos como solução, mas dou como solução tbm um exemplo europeu: a bicicleta.

Para distâncias até 8km ela é a solução mais indicada, de acordo com os especialistas. Mas com vestiários na sua empresa, é possível fazer tranquilamente até 20km.
Até pode ser, mas na europa onde:

A poluição dos onibus e caminhões é menor, (se bem que lá os caminhões não passeiam pela cidade leves e livres)

Outro fator importante é a geografia da cidade, muitas lombas e morros, matam qualquer um do coração, e o cara chega com os bofes pra fora no seu destino.

Além disso, bicicleta não enche os cofres com municipio com vendas e impostos.
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lcsm1966
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cros escreveu:
fabrito escreveu:Sem querer discordar dos amigos sobre o uso das motos como solução, mas dou como solução tbm um exemplo europeu: a bicicleta.

Para distâncias até 8km ela é a solução mais indicada, de acordo com os especialistas. Mas com vestiários na sua empresa, é possível fazer tranquilamente até 20km.
Até pode ser, mas na europa onde:

A poluição dos onibus e caminhões é menor, (se bem que lá os caminhões não passeiam pela cidade leves e livres)

Outro fator importante é a geografia da cidade, muitas lombas e morros, matam qualquer um do coração, e o cara chega com os bofes pra fora no seu destino.

Além disso, bicicleta não enche os cofres com municipio com vendas e impostos.
Nem todos os países europeus cumprem com esses quesitos mas concordamos em que é em aqueles países que sim os cumprem que as bicicletas são uma opção muito usada.

Tem cidades em que o trânsito é ainda pior do que em algumas cidades brasileiras. Se você tenta ir de bicicleta em Madrid corre um risco muito grande de não voltar pra casa. Ou de não voltar inteiro.
Na vida e na moto, para manter o equilíbrio é necessário estar em movimento.
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