Meu dinheiro não é capim!

Assuntos diversos, relacionados ou não ao motociclismo

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cros
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rafaeladvogado escreveu:Avisa pra Dilma que em Jurerê internacional é mais barato... :lol: :lol: :lol:
Bromens escreveu: Não é a Dilma não! É o Michel Temer(Vice) que está gastando nosso dinheiro à toa... :lol: :lol: :lol:
è tanta e tão desavergonhada a gastança que voces se perderam na materia...

Isso lembra os tempos do império, que lembra da série, os quintos dos infernos?!
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cros
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O governo anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas para estimular o consumo, principalmente de veículos, e a aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos), que incluem a redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros.

Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), as ações implicarão em uma redução de cerca de 10% no preço dos automóveis. "O resultado esperado com essas medidas é reduzir os custos do investimento no país", afirmou o ministro.

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado em todos os financiamentos para consumo cairá de 2,5% para 1,5%.

O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) será reduzido até 31 de agosto em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada do veículo. A renúncia fiscal é estimada em R$ 2,1 bilhões

Além disso, o Banco Central vai liberar parte do chamado depósito compulsório --valor que as instituições têm que deixar depositadas-- para financiamentos de veículos.

Segundo Mantega, bancos públicos e privados se comprometeram a cortar juros, aumentar o volume de crédito e aumentar o número de parcelas em que os financiamentos são oferecidos.

As montadoras prometeram ainda dar um desconto sobre o preço de tabela cobrado pelos veículos hoje --de 2,5% para carros de 1.000 cilindradas, 1,5% entre 1.000 e 2.000 e 1% para utilitários --e fazer promoções especiais. Além disso, o acordo prevê que o setor não poderá demitir trabalhadores.

O ministro anunciou ainda a redução dos juros de financiamentos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Linhas para o pré-embarque terão taxas reduzidas de 9% ao ano para 8% e para o financiamento de ônibus e caminhões de 7,7% para 5,5%.

Para a compra de máquinas equipamentos, os juros caem de 7,3% para 5,5% e para o financiamento de projetos de obras de 6,5% para 5,5% ao ano.

A redução também valerá até 31de agosto e custará aos cofres públicos R$ 619 milhões.

Mantega disse que as medidas não vão pressionar a inflação. Ao contrário, ele defendeu que elas têm efeito deflacionário.

"É possível que haja aumento do crédito sem que haja necessariamente aumento do endividamento das famílias", afirmou.
Pois é, ai vem o governo novamente dando um apoio as montadoras e por extensão aos metalurgicos, que por sua vez sustentam esse governo.

Mas o que tem por trás disso tudo?

Uma é que as pessoas já seduzidas pelo comerciais não querem saber o que vem amanhã, olham o contra-cheque e acham que podem pagar, entram de cabeça num financiamento a longo prazo.

Já notamos aqui e ali gente querendo repassar o financiamento de seus veiculo porque não consegue pagar ou assumir outro compromisso pois estourou seu comprometimento, ai dão o veiculo desde que assumam o restante do financiamento, mas quem vai assumir? Alguns bancos, matreiros como eles só, que já ganharam com o financiamento recusam um novo comprador, pois o mesmo terá mais facilidade em assumir um novo comprimisso com juros mais baixos e até sem entrada.

Veículos usados vão ficar na garagem pois ninguém vai deixar de atender ao chamamento da diuma em assumir uma divida. E as lojas se aceitarem seu usado será naquela base, é pegar ou largar. E mesmo que quem pega um veiculo usado, poderá amargar com ele no pateo.

A coisa é punk véi....
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Edson Agostini
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Governo eleva IPI de moto, ar-condicionado e micro-ondas para 35%
O governo publicou na edição desta quinta-feira (31) do Diário Oficial da União dois decretos estabelecendo aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para motos, micro-ondas e aparelhos de ar-condicionado e elevando os impostos a serem pagos pelos fabricantes de bebidas frias (águas e refrigerantes).

Segundo informações da Receita Federal, o IPI de motos, micro-ondas e aparelhos de ar-condicionado passam de 20% para a alíquota de 35%.

Ainda segundo o orgão, esse aumento vale para os produtos nacionais e importados, mas essa alíquota maior não incide sobre os bens produzidos na Zona Franca de Manaus. Ou seja, nestes casos, continuará sendo pago IPI de 20%.

O governo também publicou uma tabela com percentuais a serem aplicados pelos fabricantes de bebidas frias no recolhimento de impostos federais. À tarde, representantes da Receita Federal vão dar detalhes sobre o aumento da carga tributária incidente sobre esse segmento.
Fonte: UOL
ON THE ROAD AGAIN
cros
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31/05/2012 - 17h23
Alta do IPI para motos e micro-ondas exclui 90% da produção.

O subsecretário de Tributação da Receita Federal, Sandro de Vargas Serpa, informou nesta quinta-feira que 90% da produção nacional de aparelhos de ar-condicionado, de motocicletas e de micro-ondas não serão atingidas pela elevação a 35% da alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre estes itens.


folha

Tem que ver o que é real nisso, pois li por ai que esse aumento seria para motos importadas acima de 250cc, o que pra mim não muda nada.... Não tenho em vista uma moto importada nem potente.
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Edson Agostini
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E parece que o aumento de IPI é só para quem não produz na Zona Franca de Manaus. Nem vai dar pra sentir algum efeito disso. Pobre de quem estiver fora da ZF.
ON THE ROAD AGAIN
AJ Souza
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Bom a seguir este prisma eu estou com sorte então, pois a moto que estou no consórcio vem da Zona Franca de Manaus...rs.
Uma coisa é certa o governo prioriza tudo que que é problemático para outras áreas, ou seja, haverá mais poluição, mais carros expelindo CO², depois, entupindo as já bem congestionadas ruas nas grandes metrópolis, em contrapartida ao "letárgico" movimento das admistrações públicas em sanar a malha viária tão obstruída, em dar fluidez a este trânsito todo, que a todos os meses são despejados nas ruas, basta verem os dados de emplacamentos dos Detrans por este Brasil a fora. Sem falar na má conservação desta vias.
Enfim, a visão continua deturpada, pois tinham que dar atenção a malha ferroviária. Um país do tamanho continetal como o nosso com uma malha ferroviária sucateada e com déficit de linhas férreas, sem falar no transporte intermodal. Tem ainda a boa navegabilidade de muitos rios...ta tudo muito errado mesmo.
É bem como o Lula molusco falou recentemente em uma aparição pública "o povo só quer casa, carro novo na garagem e mulher bonita"...rs
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cros
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SÃO PAULO - Apontado como decisivo na queda da inflação em junho - que encerrou o mês com índice de 0,08%, a menor variação em 21 meses -, o preço dos carros novos deve continuar caindo neste mês. A previsão de analistas é de nova baixa de 1,5%, após redução de 5,48% no mês passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse ritmo, os preços de veículos novos devem registrar o quinto ano consecutivo de deflação, prevê o economista da LCA Consultores, Fábio Romão. Desde 2008, os reajustes estão abaixo da inflação. Ele calcula que, até o fim do ano, a queda acumulada ficará em 5,32%. Em 2011, a queda foi de 2,87%. Nos anos anteriores foram de 1,04% (2010), 3,6% (2009) e 2,25% (2008).

De janeiro a junho, o preço do carro zero acumula deflação de 6,7%, mas a previsão para o ano é de porcentual menor em razão do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigora de 22 de maio a 31 de agosto.

"Por outro lado, se o benefício for mantido, a queda no ano poderá superar os 5,32% projetados atualmente", diz Romão. Para o IPCA como um todo, a LCA projeta 4,8% no ano. Carros novos têm peso de 3,49% no índice.

O benefício do IPI reduziu a zero a alíquota para modelos nacionais 1.0, que era de 7%. Para aqueles com motor até 2.0, que recolhiam entre 11% e 13%, o imposto caiu à metade. Além disso, as fabricantes dão descontos extras para desovar estoques, que em abril e maio equivaliam a 43 dias de vendas. Com o subsídio, baixaram para 29 dias em junho.

Pesquisa da consultoria Molicar mostra que vários automóveis tiveram preços reduzidos além do repasse do IPI e do desconto de 2,5% acertado com as fabricantes. O maior corte em porcentual até agora foi aplicado no Gol G5 1.6 I-Motion. O preço pedido na sexta-feira, de R$ 32,5 mil, é 18,7% menor que o cobrado às vésperas da mudança do IPI, o que significa uma diferença de R$ 7,5 mil.

Vítor Meizikas, analista de mercado da Molicar, explica que a redução maior para alguns modelos está relacionada à políticas pontuais de descontos das montadoras e concessionárias, às vezes em razão de altos estoques ou renovação de linha. Na média, diz ele, os preços caíram entre 11% e 18%. Em valores, há modelos que ficaram R$ 8 mil mais baratos, casos do Citroën C3 Picasso GL 1.6 e de várias versões do Ford Focus. No período de 22 de maio a 13 de junho, o Gol G5 1.0 ficou 15,4% mais barato, e é oferecido a R$ 25,8 mil. O Renault Symbol 1.6 tem desconto de 17,5%, vendido a R$ 33 mil.

A Molicar realiza pesquisas semanais e leva em conta os preços cobrados nas lojas, e não os das tabelas das fabricantes. Segundo Meizikas, são ouvidas 500 revendas em São Paulo e cerca de 300 em 12 das principais regiões de outros Estados. O estudo inclui todos os veículos à venda no País, nacionais e importados.


Populares. Embora tenham sido beneficiados com maior redução do IPI, os modelos 1.0 não são necessariamente os que apresentam maior desconto no período pesquisado. Essa categoria de produto já estava sendo vendida com bônus maiores, por isso o impacto do IPI foi menor na ponta, explica Meizikas.

Ainda que menor, o desconto nos chamados modelos populares teve impacto nas vendas. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em maio os modelos 1.0 responderam por 40,65% das vendas de automóveis, participação que cresceu para 43,6% em junho.

O carro mais barato à venda no País, o Ford Ka (R$ 21,2 mil) teve o preço reduzido em 11,2%. Em junho, foi o modelo com duas portas mais vendido no País, com 7.321 unidades. Em maio, havia vendido 3.827 unidades e, em abril, 3.153. "As ações do governo de redução do IPI contribuíram decisivamente para a excelente proposta de preço do Ka", diz Oswaldo Ramos, gerente de vendas da Ford.

Embora a maioria dos carros tenha ficado mais barata, há alguns casos de aumento de preços no varejo. O Chevrolet Celta, por exemplo, subiu 1,78%. A maior alta verificada entre os modelos nacionais foi a do Fiat Palio Adventure, de 7,29%, provavelmente em razão de mudança de linha. Para os importados, o impacto do IPI foi menor pois a queda se deu em cima de um aumento de 30 pontos porcentuais em vigor desde dezembro, além do repasse da alta do dólar.



Fonte

Isso é um problema para quem tem veículo usado e principalmente pra quem comprou um zero a pouco tempo, pior ainda pra quem financiou, pois ao longo do tempo a perda será muito significativa.

Quando houve a privatização da telefonia e quem tinha várias linhas de telefone fixo, usava esse expediente como forma de aumentar a renda, claro, afinal voiver de locação não é crime, se faz isso com imóveis.

Mas o problema são as regras do jogo que ninguém sabe pra que lado sopra, e pode falir alguém ou empresa de uma hora para outra.

Bom pra quem pensa em comprar um veiculo zero daqui um ano a vista, ou seja, o cara poupa pra comprar a vista, o prejuizo será menor, mas vai ter.
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AJ Souza
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Só a título de ilustração Cross nisso que tu comentou, sobre desvalorização dos veículos, em especial os semi-novos e mais grave nos usados, em agosto vai fazer 4 anos que estou com um mesmo carro (usado é claro, Classe A 160) comprei por 30 mil, tinha procedência tirado da savarauto pelo primeiro dono, e faço todas as revisões por minha conta, e numa pesquisa em concecionárias do entorno eles só aceitam como repasse e pasmem por 12 mil! na troca, como entrada em um novo popular. Obvio que não vou dar meu carro, prefiro ficar com ele, pois penso em termos de segurança passiva e engenharia embarcada. Mas a política econômica é sazonal mesmo, daí que veículos não são investimentos. No caso das motocicletas, saindo do nicho das Titans da vida a visão é do casamento mesmo com a moto ou entregar ela por um valor bem abaixo do pretendido, principalmente as que tem público mais seleto, no caso aqui as custons.
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cros
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AJ Souza escreveu:Só a título de ilustração Cross nisso que tu comentou, sobre desvalorização dos veículos, em especial os semi-novos e mais grave nos usados, em agosto vai fazer 4 anos que estou com um mesmo carro (usado é claro, Classe A 160) comprei por 30 mil, tinha procedência tirado da savarauto pelo primeiro dono, e faço todas as revisões por minha conta, e numa pesquisa em concecionárias do entorno eles só aceitam como repasse e pasmem por 12 mil! na troca, como entrada em um novo popular. Obvio que não vou dar meu carro, prefiro ficar com ele, pois penso em termos de segurança passiva e engenharia embarcada.
Melhor ficar com ele até o fim dos tempos e depois ender em peças, além do fato do A160 ser um carro que dá pouca manuntenção se for bem cuidado, é carro pra muito tempo e nem se compara com o que tem de novo, que segue a filosofia dos eletronicos, redução de custo e qualidade, levando a obsolencia.
AJ Souza escreveu: Mas a política econômica é sazonal mesmo, daí que veículos não são investimentos. No caso das motocicletas, saindo do nicho das Titans da vida a visão é do casamento mesmo com a moto ou entregar ela por um valor bem abaixo do pretendido, principalmente as que tem público mais seleto, no caso aqui as custons.
Pois então, nem as famosos RONDAS fugiram a desvalorização de mercado.
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DSM
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Pois é! Tenho um carro antigo (rural 75) e uma moto de baixa cilindrada (intruder 125), estão a venda desde o começo do ano. O carro é para um mercado muito restrito que parece que está com medo de investir e a moto, com os atuais financiamentos, só vende se for quase de graça. Confesso que se tivesse tempo, pelo menos o carro, desmanchava e vendia em pedaços.
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