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Assuntos diversos, relacionados ou não ao motociclismo

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gildalfer
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Esta carta foi enviada ao Banco Itaú, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras.Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que, apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom humor





Senhores Diretores do Banco Itaú,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!
Tio Giba
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A FORÇA DOS MILITARES NA AMAZÔNIA

Uma visão isenta da ação dos militares na Amazônia.

DRAUZIO VARELLA

Perfilados, os soldados aguardaram em posição de sentido, sob o sol do
meio-dia. Eram homens de estatura mediana, pele bronzeada, olhos
amendoados, maçãs do rosto salientes e cabelo espetado.O observador

des avisado que lhes analisasse os traços julgaria estar na Ásia.


No microfone, a palavra de ordem do capitão: 'Soldado Souza, etnia
tucano'. Um rapaz da primeira fila deu um passo adiante, resoluto, com
o fuzil no ombro, e iniciou a oração do guerreiro da selva, no idioma
natal. No fim, o grito de guerra dos pelotões da fronteira:
"SELVA!!!"

O segundo a repetir o texto foi um soldado da etnia desana, seguido de
um baniua, um curipaco, um cubeu, um ianomâmi, um tariano e um hupda.

Todos repetiram o ritual do passo à frente e da oração nas línguas de
seus povos; em comum, apenas o grito final: "SELVA !!!"

Depois, o pelotão inteiro cantou o hino nacional em português, a plenos pulmões.

Ouvir aquela diversidade de indígenas, característica das 22 etnias
que habitam o extremo noroeste da Amazônia brasileira há 2.000 anos,
cantando nosso hino no meio da floresta, trouxe à flor da pele
sentimentos de brasilidade que eu julgava esquecidos.

Para chegar à Cabeça do Cachorro é preciso ir a Manaus, viajar 1.146
quilômetros Rio Negro acima, até avistar São Gabriel da Cachoeira, a
maior cidade indígena do país.

De lá, até as fronteiras com a Colômbia e a Venezuela, pelos rios
Uaupés, Tiquié, Içana, Cauaburi e uma infinidade de rios menores, só
Deus sabe. A duração da viagem depende das chuvas, das corredeiras e
da época do ano, porque na bacia do Rio Negro o nível das águas pode
subir mais de dez metros entre a vazante e o pico da cheia.

É um Brasil perdido no meio das florestas mais preservadas da
Amazônia. Não fosse a presença militar, seria uma região entregue à
própria sorte. Ou, pior, à sorte alheia.

O Comando dos Pelotões de Fronteira está sediado em São Gabriel. De lá
partem as provisões e o apoio logístico para as unidades construídas à
beira dos principais rios fronteiriços: Pari-Cachoeira, Iauaretê,
Querari, Tunuí-Cachoeira, São Joaquim, Maturacá e Cucuí.

Anteriormente formado por militares de outros estados, os pelotões

hoje recrutam soldados nas comunidades das redondezas. Essa opà �ão foi


feita por razões profissionais: 'O soldado do sul pode ser mais
preparado intelectualmente, mas na selva ninguém se iguala ao
indígena'.

Na entrada dos quartéis, uma placa dá ideia do esforço para
construí-los naquele ermo: 'Da primeira tábua ao último prego, todo
material empregado nessas instalações foi transportado nas asas da
FAB'.

Os pelotões atraíram as populações indígenas de cada rio à beira do

qual foram ins talados: por causa da escola para as crianças e porque


em suas imediações circula o bem mais raro da região: salário.

Para os militares e suas famílias, os indígenas conseguem vender algum
artesanato, trocar farinha e frutas por gêneros de primeira
necessidade, produtos de higiene e peças de vestuário.

No quartel existe possibilidade de acesso à assistência médica, ao
dentista, à internet e aos aviões da FAB, em caso de acidente ou
doença grave.

Cada pelotão é chefiado por um tenente com menos de 30 anos, obrigado
a exercer o papel de comandante militar, prefeito, juiz de paz,
delegado, gestor de assistência médico-odontológica,administrador do
programa de inclusão digital e o que mais for necessário assumir nas
comunidades das imediações, esquecidas pelas autoridades federais,
estaduais e municipais.

Tais serviços, de responsabilidade de ministérios e secretarias
locais, são prestados pelas Forças Armadas sem qualquer dotação
orçamentária suplementar.

Os quartéis são de um despojamento espartano. As dificuldades de
abastecimento, os atrasos dos voos causados por adversidades
climáticas e avarias técnicas e o orçamento minguado das Forças
Armadas tornam o dia-a-dia dos que vivem em pleno isolamento um ato de
resistência permanente.

Esses militares anônimos, mal pagos, são os únicos responsáveis pela
defesa dos limites de uma região conturbada pela proximidade das Farc
e pelas rotas do narcotráfico. Não estivessem lá, quem estaria?
"SELVA!!!"

Lema do soldado da Amazônia:

"Senhor, tu que ordenastes ao guerreiro de Selva, sobrepujai todos os
vossos oponentes, dai-nos hoje da floresta, a sobriedade para
resistir, a paciência para emboscar, a perseverança para sobreviver, a
astúcia para dissimular, a fé para resistir e vencer, e daí-nos também
senhor a esperança e a certeza do retorno, mas , se, defendendo essa
brasileira Amazônia, tivermos que perecer, oh Deus, que façamos com
dignidade e mereçamos a vitória, Selva!!!"
Tio Giba
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A história secreta da renúncia de Bento XVI


Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.

Eduardo Febbro


Paris - Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.

Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.

O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.

A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.

Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.

Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.

Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.

João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.

Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.

Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.

Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.


Tradução: Katarina Peixoto
Tio Giba
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Dr. Marcio Luiz Nogarolli - Médico do SAMU Paraná. que atuou como voluntário colaborando com o SAMU Santa Maria e UPA 24hs





SANTA MARIA – MISSÃO CUMPRIDA


Fomos dar uma ajuda profissional, voltamos com o coração repleto de gente.

Fomos para tentar minimizar a dor. Vocês nos maximizaram humanos.

O motorista de Taxi de Porto Alegre se recusou receber o preço da corrida só porque soube que estávamos indo para sua cidade.

E disse que se ofenderia se insistíssemos em pagar.

Sentei em uma escada para tomar fôlego e a voluntária veio perguntar se eu precisava de ajuda.

Ela tinha uns 16 anos de idade.

A moça da limpeza achou uma medalha de algum santo. Uma jóia de 18 quilates.

Passou mais de hora perguntando um a um se não lhes pertencia.

Depois deixou o ramal do chefe onde a medalha estaria guardada.

Mas não foram essas as atitudes que mais me surpreenderam.

O que mais me tocou é que vocês de Santa Maria transformaram substantivo em verbo.

Eu e meus amigos do Paraná vimos milhares de placas, adesivos, lacres de porta e fitas negras com a palavra “LUTO”.

Por vários dias eu achei que vocês estavam se referindo ao substantivo:

Conjunto de reações a uma perda, geralmente pela morte de alguém.

Hoje entendi.

No meio de tanta dor e diante da necessidade de não parar, “LUTO” em Santa Maria (RS) não é substantivo.

É verbo. EU LUTO!

Luto contra a dor, pra não parar, luto contra o injusto para não repetir, luto pelo menor para ninguém perder e luto contra a morte para o meu irmão viver.

E é por isso tudo que eu quero que saibam:

quando precisarem da gente para conjugar verbos, aí na sua terra, podem nos chamar.

Vocês já tem o número!
Tio Giba
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A OUTRA FACE DA MOEDA.

Mensagem original

Assunto: Respsta à jornalista Denise Rothenburg do Correio Brasiliense











Aí vai uma verdadeira aula de história contemporânea. Ely






UMA VERDADEIRA AULA DIGNA DE SER LIDA!!!!!!


Endosso as palavras do “militar da reserva” referido e repasso, em especial, aos dignos representantes da mídia e àqueles, acomodados ou omissos, que têm medo da verdade! Creio que também merece ser lido por aqueles outros, no governo ou fora dele, cujos interesses se opõem à verdade, tais como os adeptos da ideologia que se contrapõe à democracia e desta apenas querem, cinicamente, usufruir das liberdades que não permitem aos seus adversários.======================================================================================================




A resposta de Eduardo Vieira






Comissão da (in)Verdade e (des)informação


Recentemente, o jornal Correio Braziliense publicou uma série de reportagens a respeito dos esforços dos governos militares em combater a subversão e a guerrilha no Brasil. O foco das reportagens foi Brasília, especialmente a UnB. Como sói acontecer nos tempos orwellianos em que vivemos, os militares foram representados como monstros insensíveis, enquanto os militantes da esquerda eram santificados como guerreiros da liberdade.

No dia 10 de abril, a jornalista Denise Rothenburg, co-autora das reportagens, publicou a seguinte coluna no jornal:

Hora da verdade

Se há algo que todos devem persistir quando se trata especialmente da história de um país é a verdade. E, geralmente, só conseguimos chegar a esse estado das coisas quando confrontamos diversas fontes e verdades de cada segmento envolvido num determinado fato. Por isso, ninguém entende por que dentro do governo a demora em instalar a Comissão da Verdade.

Do jeito que a coisa vai, a ela parece ter sido votada apenas para “inglês ver”, como se diz por aí. Houve muita pressa em aprová-la, para que a presidente pudesse chegar à Conferência Anual das Nações Unidas, ainda no ano passado, levando o texto na bagagem. Não foi possível, mas, assim que ela regressou de Nova York, não demorou muito e os congressistas lhe entregaram o que o governo parecia querer tanto: a Comissão da Verdade.

Lá se vão quatro meses da criação da Comissão e ela continua no papel. O golpe de 1964 fez mais um aniversário, completou 48 anos, e aqui estamos nós, esperando... O documento divulgado no último domingo com exclusividade pelo Correio mostra que o país precisa da Comissão da Verdade e logo — enquanto alguns personagens ainda vivem com saúde para contarem o que sabem. A desculpa de que não há mais nada a investigar, ou que os documentos já são todos conhecidos, não cola. Prova disso foi a peça divulgada no último domingo.

Vem a calhar a comissão a ser instalada hoje dentro do Congresso Nacional, com o intuito de começar o trabalho que já deveria estar em curso pela Comissão da Verdade. Assim, quem sabe, ajuda a diluir resistências para que o trabalho seja feito de forma natural, dando a todos a verdadeira história. Pelo menos, não custa nada tentar.

No mesmo dia, o leitor Eduardo Vieira, militar da reserva, enviou resposta à jornalista a respeito da coluna e das reportagens publicadas. Reproduzimo-la abaixo (grifos e imagens adicionados por nós).
_________________________






Sra. Denise,

Bom dia.

Sou assinante do Correio Brasiliense – CB, militar da reserva, e insistente perseguidor de análises isentas de fatos relevantes do nosso cotidiano social e político. De antemão me posto como um cidadão político, mas apartidário, que procura fugir da dialética pobre e simplista das posições “direita” e “esquerda” ou qualquer coisa que se assemelhe a isso.

Leio com atenção os artigos e colunas do primeiro caderno do CB e tenho acompanhado a série de reportagens, principalmente a partir de domingo passado, com referências à Contra-revolução de 1964 e foco em “perseguição a professores e reitores da UnB por agentes da repressão” durante o período militar. Essas reportagens, das quais a senhora é co-autora, culminam na sua coluna de hoje (10/04) onde a mensagem central é a morosidade do Governo na efetiva instalação da Comissão da Verdade, que segundo a sua análise deve ser agilizada para tomar o depoimento de militares que participaram à época e que ainda se encontram vivos.

Lançamento da Comissão da Verdade.
Analisando de forma conjunta essas reportagens e colunas pude perceber um viés de militância política que não condiz com a boa prática jornalística de bem informar e sempre apresentar todos os ângulos possíveis de uma questão, deixando no conjunto dos dados qualificados a última análise sempre ao leitor. Vocês tentam induzir o raciocínio para um lado, desde as chamadas de reportagem até o texto final.

Não se pode analisar um fato importante da vida nacional, como a Contra-revolução de 1964, apenas com noticias tendenciosas e distorcidas que tem o objetivo de fazer acreditar ao povo, que não vivenciou aquele período histórico, que tudo se resumiu em tortura e perseguição a pessoas inocentes. E não foi. Pode ter havido erros, desvios e até alguns absurdos por parte de agentes governamentais que não entenderam sua real missão, mas essa não foi a tônica e nem era política de governo.

A senhora se esquece de citar, ou se omite de forma proposital, que a guerrilha daquela época, impetrada por grupos assassinos como ALN, Var-Palmares, MR-8 e outros tinha como objetivo implantar no Brasil uma ditadura comunista aos moldes de Cuba, Albânia e União Soviética (vide artigos do jornalista carioca Daniel Aarão Reis, que militou na ALN na década de 1970). Aquela turba de delinquentes e assassinos de pessoas inocentes nunca lutou por democracia e sim pela chamada ditadura do proletariado. Seus métodos eram sanguinários e covardes. Sequestravam inocentes, assaltavam bancos e matavam os clientes da hora, explodiam repartições públicas matando pessoas a esmo. Mataram adidos militares, incendiaram residências de pessoas que supostamente pensavam como os “capitalistas yankees”, sequestraram o embaixador dos EUA para trocá-lo por presos delinquentes, que se autodenominavam “presos políticos”, mataram de todas as formas e por vários métodos bárbaros agentes de estado encarregados de combatê-los, como fez Lamarca no Vale da Ribeira com um tenente da PM paulista e Franklin Martins ao arquitetar o atentado que culminou na morte do soldado Kozel em São Paulo, uma simples sentinela de um quartel do Exército, cumprindo o seu serviço militar obrigatório.
Já que a senhora está escrevendo sobre aquele período, gostaria de saber se tem o conhecimento de que muitos dos “desaparecidos” foram justiçados pela própria guerrilha? E o porquê? Apenas porque desejaram se desligar da guerrilha e seguir outros caminhos. O lema era: entrou não sai. A guerrilha do Araguaia também foi exemplo de desaparecimento endógeno. Lá os guerrilheiros não usavam seus nomes de batismo e sim codinomes. A maioria com documentos de identidade falsos. Essas pessoas não existiam oficialmente e quando morriam, no combate da selva ou fora de lá não podiam ser identificados. Nada disso a senhora levou em consideração ao falar em comissão da verdade. É por essas omissões que os militares a chamam de comissão da mentira. Ninguém nas Forças Armadas tem medo da verdade, desde que os eventos sejam apurados em todos os seus aspectos.

Senhora Denise, ninguém na guerrilha era santo ou puro de propósito. Eram foras da lei. A maioria era de vertente ditatorial comunista. Os que não eram assim eram aproveitadores.

Quer alguns exemplos? Todos daquela turma de guerrilheiros que ainda estão vivos idolatram o regime de Cuba. Visitam aquele país e usufruem das benesses oferecidas em Varadero pelo ditador sanguinário Fidel Castro. José Dirceu, Genoíno, Chico Buarque, Gil e outros menos conhecidos dessa claque fazem viagens constantes para um beija-mão ao ditador. Ou seria Fidel um democrata? Para mim não é. E além de ditador é um assassino em massa que já extirpou a vida de mais de 170.000 cubanos que discordaram do seu regime, nos famosos paredões. Deveria ser levado em vida ao Tribunal Internacional de Haia. Barbariza muito mais do que fez Milosevic na Sérvia. Onde estão as eleições, os direitos humanos, as liberdades individuais, o livre arbítrio e a liberdade de ir e vir em Cuba? E tudo isso há mais de 60 anos da revolução deles, ocorrida em 1959. Será que ainda não deu tempo para uma transição pacífica do regime para uma democracia? E sobre essa trupe de delinquentes mundiais a senhora não fala nada? Quer outro exemplo? Pois vamos lá: Ziraldo é um jornalista e cartunista que se deliciou nos anos da ditadura militar. Ficou rico na época e se divertiu muito com as edições e charges do jornal Pasquim. Juntamente com Henfil, Millôr, Jaguar e outros, criticaram e zombaram do regime do jeito que quiseram. Algumas vezes foram chamados a prestar esclarecimentos, mas nunca ficaram presos por muito tempo. E a cada episódio desses o jornal aumentava a tiragem. Ficaram ricos. As pautas eram feitas num boteco do Leblon, inspirados pela brisa do mar e alimentados por chopinhos gelados. Recentemente Ziraldo foi indenizado com vultosa quantia em dinheiro por perseguição política e ganhou uma aposentadoria vitalícia. Sempre que convidado a falar sobre o assunto se esquiva de prestar qualquer informação e às vezes se irrita com algum jornalista menos “pautado” pela canalha do poder. Com o término do regime militar o jornal Pasquim faliu.
Poderia redigir varias páginas citando exemplos de absurdos e distorções que a pretensa Comissão da (in)Verdade quer omitir ou fingir que não existiram, mas vou ficar por aqui. Gostaria apenas de lembrar que nenhum general presidente da república enriqueceu ou se locupletou do poder, como estamos cansados de ver nos tempos pós-regime. E a evolução em todos os sentidos a que foi elevado o País nos anos de regime militar? Não vou perder tempo em repetir o que acho que a senhora sabe ou deveria saber.
Essa serie de reportagens desse tablóide sensacionalista é um lixo, digna da imprensa marrom que a senhora tão bem representa. Aquela imprensa que não informa, não instrui e na maioria das vezes distorce os fatos. Posso entender que isso seja feito por desinformação, ignorância, maldade, incompetência ou medo de não alinhar com a tendência geral dessa imprensa dita “de esquerda”. Falta de coragem moral de escrever a verdade e de apresentar o fato por todos os ângulos e visões possíveis.

Mas quero aqui me desculpar com a senhora.

Talvez esteja a esperar posturas de isenção, imparcialidade e correção que a senhora não tem a mínima condição de apresentar.

Seus outros artigos publicados alternadamente na coluna do 1º caderno há muito não estava lendo. Estavam se tornando cada vez mais desinteressantes pela sua confusão de raciocínio e falta de clareza do seu texto. Sem falar na falta de prioridade de alguns temas. Suas previsões e apostas sempre a contrariavam.

A senhora é uma jornalista fraca, de texto confuso e sem marca pessoal que a identifique, a não ser o limbo e a pasmaceira dos medíocres.

Isso tudo se tornou pior quando se arvora a escrever sobre o que não conhece e com deficiência cognitiva sobre a realidade dos fatos.

Por isso as minhas desculpas.

Não podia lhe exigir nada mais do que toda essa mediocridade que a senhora nos oferecer.

Saudações,

Eduardo Vieira
__._,_.___
Tio Giba
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O Congresso saiu do armário

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo - 05/02/13

O congressista bateu no peito e me disse, em alto e bom som:

"Vocês não sabem o que é a mente de um deputado ou senador. Durante muito tempo, fomos criticados como os mais corruptos soldados do atraso nacional, porque os brasileiros vivem angustiados, com sensação de urgência. Problema deles: apressadinhos comem cru. Nosso conceito de tempo é outro. É doce morar lentamente dentro dessas cúpulas redondas, não apenas para 'maracutaias' tão "coisas nossas", mas porque temos o direito de viver nosso mandato com mansidão, pastoreando nossos eleitores, sentindo o 'frisson' dos ternos novos, dos bigodes pintados, das amantes nos contracheques, das imunidades para humilhar garçons e policiais. Detestamos que nos obriguem a 'governar'.

Inventaram as tais 'fichas limpas', nos xingavam de tudo, a ponto de nossa credibilidade ficar realmente abalada. Pensamos muito no que fazer para limpar o nome do Congresso. Mas a pecha de traidores colou em nós. Não podíamos ficar expostos à chacota da opinião pública, nem ser admoestados pelo Supremo Tribunal Federal, que resolveu se meter em política, principalmente depois que aquele negão pernóstico (bons tempos em que chamávamos mulatos cultos de 'pernósticos'), resolveu pegar em nosso pé.

Tivemos então a grande ideia, graças a nosso eterno líder Sarney, de fazer algo impensável! Ele já tentara votar 3.000 MPs em um só dia, lembram? Aquilo nos inspirou e resolvemos então: vamos sair do armário!

Resolvemos assumir o que dizem de nós. Vocês não imaginam o alívio que isso despertou em todos nós. A gente andava cabisbaixo nos corredores, humilhados nas ruas, vaiados em restaurantes, até que veio a ideia genial. A vitória de Renan e Henrique Alves será uma bofetada na cara dos moralistas de direita, essa UDN difusa como bem denunciou nosso companheiro Dirceu. Como foi simples a ideia! Foi oriunda do próprio Renan, e apoiada pelos companheiros peronistas do PT. É isso mesmo, qual é? Não somos santos coisa nenhuma. Somos cobras criadas. Nós somos escolhidos entre os mais espertos dentre os mais rombudos. A estupidez nos fornece uma estranha forma de inteligência, uma rara esperteza para golpes sujos e sacos puxados. Nós somos fabricados entre angus e feijoadas do interior, em favores de prefeituras, em pequenos furtos municipais, em conluios perdidos nos grandes sertões. Nós somos a covardia, a mentira, a ignorância. Nós somos a torta escultura feita de gorjetas, de sobras de campanha, de canjica de aniversários e água benta de batismos. Somos mesmo, e daí?

Para nós, "interesse nacional" não existe. Estamos aqui para lucrar - se não, qual a vantagem da política?

Vocês não imaginam a delícia de sermos chamados de "canalhas", o prazer de se sentir acima da ridícula moralidade de classe média.

O PMDB está de parabéns - assumiu que nossa bandeira eterna é a visão de mundo do Sarney, nosso guia. Vocês viram como ele chorou no dia em que passou a presidência para o Renan? Ele chorou por sua vida de lutas para manter nossa doce paralisia, a cordial tradição de patrimonialistas e oligarcas. Ele não chorou pelo Maranhão, que domina há 60 anos - chorou por si mesmo.

Que alívio! Não lutaremos mais para demonstrar boa conduta. Ao contrário, queremos o descrédito popular para sempre. Assim, esses jornalistas metidos a vestais terão o que merecem, pois o povo vai desistir de nós. Não julgarão mais nossos atos, pois saberão que é inútil. Queremos que o público perca qualquer esperança de mudanças. Queremos a desesperança do povo, queremos uma opinião pública angustiada e enojada de nós. Assim, teremos o sossego da irresponsabilidade total!

E o inesperado poder que isso nos deu? É maravilhoso. Estamos unidos por nossa verdade, como um movimento de minorias, como gays, sei lá. Podemos apoiar e bloquear o Executivo sem hesitar, principalmente porque contamos com o apoio incondicional de nossos companheiros peronistas do PT. Como não pensamos nisso antes?

Por exemplo, outro dia, o companheiro Gilberto Carvalho, da Casa Civil de d. Dilma Rousseff disse:

"Em 2013, o bicho vai pegar!" Que será que ele quis dizer? Vai pegar em quem? E que bicho? A cobra urutu-cruzeiro, o bicho de sete cabeças ou o chupa-cabras? Eu acho que ele deu uma dica de que o bicho vai pegar na liberdade de expressão... Por quê? Porque nos últimos dias, houve indícios de um desejo antigo dos companheiros do PT: o controle da mídia. Isso. Para eles é uma questão 'ideológica', mas, para nós, um feriado luminoso. Imaginem o descanso de Jucá, Lobão Pai e Filho, Renan - que brilhantemente glosou a máxima de que 'fins justificam meios' com a frase imortal: "Ética é um meio, não um fim" ou a bela bravata do Lobinho: "O último que quis ser vestal aqui foi desossado!" (assim como os bois imaginários do Renan e Jucá). Eles querem a imprensa? Nós topamos tudo. Podem levar.

Aliás, houve várias mensagens cifradas do PT.

Em Cuba, o nosso Lula, que foi lá para ver se o Chávez ainda está vivo, declarou na ilha que a imprensa é inimiga do povo, que ele é atacado pelos capitalistas do mal, etc... O Rui Goethe Falcão repetiu a lengalenga. No outro dia, o Dirceu fez um discurso conclamando a 'militância' a lutar contra a direita da imprensa e o heroico ex-jornalista Franklin Martins está se encontrando com a presidente. Se for esse o bicho que vai "pegar", contem conosco. Seria maravilhoso não só para os comunas esse muro de Berlim, mas para nossos malandros da "mão grande", melhor ainda.

A Dilma andou dizendo que nunca permitirá a censura à imprensa... Vamos ver. Ela é brava, mas não vai resistir ao cerco político de seus stalinistas e de nossos puxa-sacos bem treinados, num país onde a oposição se suicidou por burrice e preguiça, o bicho pode mesmo pegar. Estamos às ordens.

Parabéns Renan e Henriquinho, vocês são nossos vingadores.
Tio Giba
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Por Dom Henrique Soares, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracajú-SE

A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de
altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação.


Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais
abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos
brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram
pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito
e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é,
saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações
passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o
respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.


Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é
relativo!

Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é
sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é
vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende!


Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que
ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar
um filho…

Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê…


Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória…

Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar
e a desvalorizar a família…


Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da
Bandeirantes, a ilusão da Fama…

Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos
adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido,
jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em
grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na
vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza
e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…


E quando se questiona a qualidade da programaçãoe se pede alguma forma de
controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas:


(1) assiste quem quer e quem gosta,

(2) a programação é espelho da vida real,

(3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial…


Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de
nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias
organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai
a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da
futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…


Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o
Big Brother(e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos
Artistas…).

Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens
do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de
heróis, que guerreiros!

E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que
são indicadas como modelos para os nossos jovens!

Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais
triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que
chegamos!

Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são
abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos –
assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra
completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para
invocar Jesus…

Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada,
não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das
pessoas…

Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com
o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia
e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a
falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua!

Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter
ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo,
eu estou aqui!”
Até quando a televisão vai assim?

Até quando os brasileiros ficaremos calados?
Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação
televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos
e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura?

Isso mesmo: censura!

Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus
filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim,
orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa
parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele
programa.

Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem!

Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não
conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida
sobre valores sólidos…

E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher,
selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração,
mancha a consciência e deturpa a razão!
Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma
realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade.

Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem
para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de
algumas pessoas diante dos meios de comunicação…


E se alguém não gostou do que leu, paciência!
Tio Giba
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DESPEDIDA PRECOCE DA EX-ESPOSA DE HUGO CHÁVEZ FRÍAS - VENEZUELA












Fidel passou por isso, e agora Chávez!
Antes deles Bolívar, Che Guevara e Marx... Ohhh, racinha que não aprende!
Aos que os seguem, abram os olhos enquanto ainda há tempo...

Duras mas sábias palavras! Porém tardias para um homem que desprezou sua própria alma, bem maior de todos nós, centelha divina que nos diferencia dos animais e que nos elevam quando iluminados pela sabedoria do proceder e do arrependimento que nos salva, quando há tempo... Leiam!
A revelação da mensagem caberá ao entendimento de cada um.


DESPEDIDA DE NANCY IRIARTE (EX-ESPOSA DE HUGO CHAVEZ) DE SEU EX-MARIDO

Nada a acrescentar... Muito duro. Merecido? Imerecido??? Só Deus sabe; o certo desta mensagem é que ela vai nos fazer pensar e isso nos ajuda para que eventualmente possamos aplicá-lo em nossa vida. Só depois de lê-lo saberemos dar ao texto a interpretação que julgarmos adequada.

Impressionante, muito profunda a despedida precoce de Nancy Iriarte Díaz (sua ex-esposa) a Hugo Chávez; que foi publicada num dos jornais venezuelanos de maior circulação: o “El Universal”.


Hugo, algumas considerações sobre a tua morte que se aproxima:

Não quero que partas desta vida sem antes nos despedirmos, porque tens feito um mal imenso a muita gente, tens arruinado famílias inteiras, tens obrigado legiões de compatriotas a emigrar para outras terras, tens enlutado um número incontável de lares, aos que achavas que eram teus inimigos os perseguistes sem quartel, os aprisionastes em cubículos indignos até para animais, os insultastes, os humilhastes, os enganastes, não só porque te achavas poderoso, mas também imortal... Porque o fim dos tempos não te alcançaria.
Mas a tua hora chegou, os prazos se esgotaram, o teu contrato chega ao seu fim, teu "ciclo vital" se apaga pouco a pouco e não da melhor maneira; provavelmente morrerás numa cama, rodeado de tua família, assustada, porque vais ter que prestar contas uma vez que das teu último alento, te vás desta vida cheio de angustia e de medo, lá vão estar os padres a quem perseguistes e insultastes, os representantes dessa Igreja que ultrajastes por prazer, claro que te vão dar a extrema unção e os santos óleos, não uma, mas muitas vezes, mas tu e eles sabem que não servirão para nada, mas só para acalmar o pânico a que está presa a tu alma ante o momento que tudo define.
Morres enfermo, padecendo do despejo, das complicações imunológicas, dos terríveis efeitos secundários das curas que prometeram alongar a tua vida, teus órgãos vão se deteriorando, uma a um, tuas faculdades mentais vão perdendo o brilho que as caracterizava, teus líquidos e fluidos são coletados em bolsas plásticas com esse fedor de morte que tanto te repugna.
Diga-me, neste momento, antes que te apliquem uma nova injeção para acalmar as dores insuportáveis de que padeces, vale a pena que me digas que não te possam tirar a dança – ah! – as viagens pelo mundo, os maravilhosos palácios que te receberam, as paradas militares em tua honra, as limusines, os títulos honoríficos, os pisos dos hotéis cinco estrelas, as faustosas cenas de estado... Diga-me agora que vomitas o mingau de abóbora que as enfermeiras te dão na boca, se era sobre isso que se tratava a vida, pois os brilhos e as lantejoulas já não aprecem nos monitores e máquinas de ressuscitação que te rodeiam, as marchas e os aplausos agora são meros bipes e alarmes dos sensores que regulam teus sinais vitais que se tornam mais débeis.
Podes escutar o povo do teu país lá fora do teu quarto?... Deve ser tua imaginação ou os efeitos da morfina, não estás na tua pátria, estás em outro lado, muito distante, entre gente que não conheces... Sim, estás morrendo em teu próprio exílio, entre um bando de moleques a quem confiou entregar teu próprio país, teus últimos momentos serão passados entre cafetões e vigaristas, entre a tua coorte de aduladores que só te mostram afeto porque lhes davas dinheiro e poder; todos te olham preocupados e com raiva, nunca deixastes que nenhum deles pudesse ter a oportunidade de te suceder; agora os deixas ao desabrigo e teu país à beira de uma guerra civil... Era isso o que querias? Foi essa a tua missão nesta vida? Esquece-te da quantidade de pobres, agora há mais pobres do que quando chegastes ao poder; esquece-te da justiça e da igualdade quando praticamente lhe entregastes o país a uma força estrangeira que agora teremos de desalojar à força e ao custo de mais vidas.
Tenho a leve impressão que agora sabes que te equivocastes; acreditastes num conto de passagem e te julgastes revolucionário, e por ser revolucionário... imortal; convocastes para o teu lado os mortos, teus heróis, esses fantasmas que também julgavas ter vida, Bolívar, Che Guevara, Fidel, e Marx que nunca conhecestes e que recomendavas a sua leitura... Andar com mortos te levou à magia e aos babalaôs, te metestes a violar sepulturas, e a fazer oferendas a uma coorte de demônios e espíritos maus que agora te acompanham... Sentes a presença deles no quarto? Estão vindo te cobrar, recolher a única coisa que deverias valorizar em tua vida e que tão sinistramente atirastes na obscuridade e no mal, a tua alma.
Bem, me despeço; só queria que soubesses que passarás para a história do teu país como um traidor e um covarde, por não teres retificado tua conduta quando pudestes e te deixastes levar por tua soberba, por teus ideais equivocados, por tua ideologia sinistra renunciando aos valores mais apreciados, a tua liberdade e à liberdade dos outros, e a liberdade nos torna mais humanos.
"O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não precisam dele, e no inferno onde é a regra dos que sofrem".
Nancy Iriarte Díaz
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Se você: For almoçar ou jantar fora e tomar 1 ou 2 copos de chopp ou cerveja e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido e vai preso.

Se você: Comer 1 ou 2 bombons, tomar remédio para a tosse ou tomar homeopatia e for pego na blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido e vai preso.



No entanto:

Se você: Se drogar, fumar maconha, cheirar cocaína ou fumar crack, e for parado numa blitz, nada vai acontecer.

Se você: Roubar, assaltar, estuprar, atropelar ou matar alguém, com um bom advogado, o máximo que vai acontecer é você esperar o julgamento em liberdade ou se for condenado ir para o regime semi-aberto.

Se você: Roubar milhões de reais do povo ou dos cofres públicos, várias coisas podem acontecer: vai passar 15 dias num resort na Bahia em companhia da amante; vai ser empossado deputado federal; vai ser eleito presidente do Senado; vai se eleger deputado ou senador; vai ser nomeado ministro ou para um alto cargo no Governo; ou até mesmo ser eleito presidente da República.

Ah! Um detalhe!

Se você: Tiver menos de 18 anos completos, aí você roubar, assaltar, estuprar até matar, que não tem problema, você não pode ser preso porque é menor. Só não pode comer bombom, tomar xarope prá tosse ou tomar homeopatia, porque aí , se você for parado numa blitz você vai preso.



Este é o Brasil, o país da Corrupção, da Impunidade e da " Incoerência".
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CINCO HISTÓRIAS INTERESSANTES COM NOTÁVEL VALIA PEDAGÓGICA.



1ª História: CURSO DE MEDICINA.


No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:

- Quantos rins nós temos?

- Quatro! - responde o aluno.

- Quatro? - replica o professor, um arrogante, daqueles que sentem prazer em gozar com os erros dos alunos.

- Tragam um fardo de palha, pois temos um burro na sala. - ordena o professor ao seu auxiliar.

- E para mim um cafezinho! - pediu o aluno.

O professor ficou furioso e expulsou-o da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o irritado mestre:

- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.



Moral da História:



A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.



Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...

E haja palha!!!



2ª História: A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?



Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:

- Vocês sabem onde está o médico do hospital?

Com tranquilidade o médico respondeu:

- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

Ríspida, retorquiu:

- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, contestou:

- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!

- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...

- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....

- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...

- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpatiquíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...



Moral da História:



UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.



Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que falta de educação, arrogância e a falta de humildade.

Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.

BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.



3ª História: BOA RESPOSTA.



Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta:

- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'

O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:

- ?Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo??

Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:

- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?'



Conclusão:



QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS?



4ª História: MUITA CALMA!



Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:

- Rápido, me dê algo para a diarreia! Urgente!

O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe dá o remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora.

Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico lhe diz:

- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarréia. Como o senhor está se sentindo?

O senhor responde:

- cagad*... mas tô tranquilo.



Moral da História:



"POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".



5ª História: PROBLEMA É SÉRIO.



O sujeito vai ao psiquiatra.

- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém em baixo. Aí eu vou em baixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!

- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.

- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.

- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.

- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.

Passados seis meses, eles se encontram na rua.

- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.

- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.

- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra.

O sujeito responde:

- Por R$ 10 ,00 ele cortou os pés da cama...



Moral da História:



MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO,

MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES!

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.

--
Tio Giba
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