Política

Assuntos diversos, relacionados ou não ao motociclismo

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Em quem você pretende votar para Presidente no 2° turno?

Esta enquete foi concluída em 31 Out 2010, 16:48

Dilma
4
25%
Serra
7
44%
Branco / Nulo
5
31%
 
Total de votos: 16
BetoCB
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Agora quando alguem me ver de moto tenho que falar que sou motociclistO ? :shock:
Quer saber se há vida após a morte? Mexa na minha moto.
gildalfer
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Além de motociclistO, eu sou ciclistO e automobilistO.

Acho que devemos parar por aqui antes que ela decrete que o novo idioma do Brasil seja o tupi-guarani.
Tio Giba
O encanto de viajar está na própria viagem (M.Quintana)
cros
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Lula sugere às Farc criar partido para chegar ao poder
'Se índio e metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc, disputando eleições, não pode?'
28 de abril de 2009 | 21h 11

"Se, em um continente como o nosso, um índio e um metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc, disputando eleições, não pode?", disse Lula em Rio Branco (AC), na entrevista coletiva após se reunir com o presidente peruano, Alan García.

Lula fez as afirmações enquanto comentava uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem sugeriu olhar à América Latina com perspectiva diferente, porque o continente mudou desde a época da Guerra Fria, e já não há grupos que usem a luta armada, com exceção das Farc.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2096,0.htm
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cros
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Da vida de assaltante à cadeira de deputado
Luiz Moura (PT) foi preso, condenado, foragido e hoje está na Assembleia de SP
09 de junho de 2013 | 2h 07

Fernando Gallo - O Estado de S.Paulo

Ele praticou assaltos à mão armada, passou mais de um ano e meio na cadeia e acabou fugindo, antes de cumprir o total de 12 anos de prisão a que fora condenado. Na sentença judicial, foi classificado pelo juiz como "periculoso sob o aspecto social" e teve sua personalidade avaliada pelo magistrado como "mal formada e inclinada para a prática de crimes contra o patrimônio".

Passou quase uma década na condição de fugitivo, até que voltou à Justiça para dizer que as penas haviam prescrito e pedir a reabilitação criminal, alegando que praticara os crimes porque usava drogas. Em meio à reabilitação, que lhe seria concedida, tornou-se líder dos perueiros na zona leste de São Paulo e virou empresário do ramo de transportes. Em 2010, decidiu entrar na política. Elegeu-se deputado pelo PT e, hoje, exerce mandato na Assembleia.

Ele é Luiz Moura, 42 anos, casado, natural de Batalha (AL), com base eleitoral na zona leste, irmão do vereador Senival Moura (PT) e dono de um patrimônio declarado de R$ 1,1 milhão, do qual R$ 700 mil de quatro postos de gasolina de que é dono.

O dia 21 de agosto de 1991 se aproximava das 19 horas quando Luiz Moura, na companhia do amigo Vagner Onofre, entrou no supermercado Planalto, em Umuarama (PR), já perto do encerramento das atividades. Perguntaram ao vigia Benedito Paulo Ferrari por uma escova de dentes.

No momento em que o vigia se virou para indicar a gôndola, Onofre deu-lhe a chamada "gravata", apontou uma pistola Taurus calibre 380 contra a têmpora e deu voz de assalto. Com o vigia como refém, gritou para os demais presentes para avisar do que se tratava.

Enquanto isso, Luiz Moura obrigou os funcionários dos caixas a lhe entregarem dinheiro, cheques e tíquetes-restaurante. Os dois fugiram em uma motocicleta de propriedade de um irmão do hoje deputado. Levaram com eles cerca de CR$ 560.000,00, ou, em valores corrigidos para hoje, R$ 6.636.

No dia 26, a cena se repetiria. Tendo vencido os mais de 770 quilômetros que separam Umuarama da cidade de Ilhota (SC), os dois aportaram, por volta das 17 horas, em uma filial do supermercado Vitória. Pegaram uma escova de dentes e se dirigiram para o caixa. Onofre fingiu que ia tirar dinheiro do bolso traseiro da calça, mas puxou a mesma pistola Taurus e a apontou para a cabeça de uma funcionária, ordenando que ela ficasse "quietinha". Gritando palavrões, ordenou que Arlete e outra operadora "limpassem" os respectivos caixas. O dinheiro e os cheques foram entregues a Luiz Moura, que também gritava, xingava e dava ordens. Os dois fugiram na mesma moto.

Um homem que passava pelo local avisou a polícia sobre o roubo e as características do veículo e dos assaltantes. No dia seguinte, eles passavam pela polícia rodoviária quando foram presos. Levavam dinheiro e dez cheques que somavam CR$ 205.000,00 (em valores de hoje, R$ 2.429).

À Justiça de Umuarama, para onde foram transferidos, Luiz Moura admitiria o primeiro roubo. Diria, porém, que, quando passavam pelo supermercado, Onofre lhe apontou a arma e o obrigou a assaltar. Afirmaria também que, nas cidades por onde passaram, no Sul do País, costumava ficar no hotel quando Onofre saía para vender planos de saúde da Golden Cross. Ele negaria ter assaltado em Ilhota.

Onofre alegou que os cheques eram de terceiros e lhes foram repassados por compradores do plano de saúde. Contudo, a maior parte dos cheques estava marcada com o carimbo do supermercado Vitória. Ademais, ambos foram reconhecidos pelos funcionários dos supermercados e, no caso catarinense, pelos policiais que os prenderam.

A Justiça de Umuarama refutaria, na sentença de março de 1992, a tese de que Luiz Moura fora coagido pelo comparsa: "Se os acusados não fossem amigos, e a coação tivesse existido, o réu Luiz de Moura Pereira não ficaria, após os fatos, aguardando o acusado Vagner em um quarto de hotel de uma cidade do interior de Santa Catarina, sem que buscasse proteção ou até mesmo a fuga". Ambos foram condenados a cinco anos e quatro meses em regime semiaberto.

Remoção. Luiz Moura escrevera, em novembro, uma carta de próprio punho à Justiça para pedir a remoção para a Colônia Penal Agrícola, sugerida pelo tribunal para o cumprimento do semiaberto. "Não temos nem um tipo de assistência, como psicólogo, assistente social, médico, odontologista e até mesmo alimentação, que é o nosso ponto mais crítico que enfrentamos e por tais motivos e direitos humanos, achamos por bem pedir clemência em nos conceder remoção (sic)".

A remoção foi concedida em março de 1993. Menos de uma semana depois, Luiz Moura, que deveria dormir na prisão durante o restante da pena, fugiria para não mais voltar até que a pena prescrevesse.

Em agosto de 1993, transitava em julgado a condenação de seis anos e oito meses em regime fechado, imposta em primeira instância. O petista, contudo, já estava foragido.

Em 2000, advogados de Luiz Moura voltariam à Justiça de Umuarama para pedir a decretação da prescrição da pena, o que ocorreu em 2002.

Vergonha. No caso catarinense, em 2005 ele pediu sua reabilitação criminal. Seus advogados sustentaram que ele era "um exemplo a ser seguido". "Quando jovem teve aqueles problemas no âmbito criminal, originado por ingerir substância entorpecente. Sentindo muita vergonha, não suportava ver sua mãe se deslocar de São Paulo para visitá-lo no presídio. Pobre, com sacolas nas mãos, viajava de ônibus centenas de quilômetros. Aquilo foi atormentando o ora reabilitando, que, buscando mais poupar sua mãe daquele sacrifício, decidiu por evadir-se, apegar-se a Deus e prometer nunca mais ter envolvimento criminal."

Segundo os advogados, Luiz Moura dava palestras em escolas sobre uso de drogas "para auxiliar os jovens, evitando que tenham qualquer tipo de envolvimento criminal". A reabilitação foi confirmada em julho de 2006.

Embora em 2005 tenha informado que vivia em "falta de condições econômicas", e que em 2003 seus rendimentos foram de R$ 15,8 mil em todo o ano, em 2009 Luiz Moura virou sócio da empresa de ônibus Happy Play Tour, com um total de R$ 4 milhões em cotas. No começo de 2011 ele sairia da empresa.

As várias tentativas de contato do Estado com Moura, via assessoria de imprensa e depois com seu advogado, não tiveram retorno. Ao invés de responder às questões, ele se limitou a enviar ao jornal a notificação publicada ao lado.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 0460,0.htm
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cros
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ENTREVISTA - 09/06/2013 16h45 - Atualizado em 09/06/2013 16h46
JOSÉ FUCS E MARCOS CORONATO

Muhammad Yunus: "Dar dinheiro para os pobres mascara a miséria"

Para o prêmio Nobel da Paz de 2006, o estímulo ao empreendedorismo é mais eficaz para resolver a pobreza do que programas assistencialistas, como o Bolsa Família

O prêmio Nobel Muhammad Yunus, fotografado na semana passada em São Paulo. Ele tentou, mas não conseguiu trazer seu banco ao Brasil durante o governo Lula (Foto: Marcelo Min/Fotogarrafa/ÉPOCA)

O economista Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz em 2006, foi um visionário ao apostar na concessão de microcrédito e no empreendedorismo para reduzir a miséria em Bangladesh, onde ele nasceu e vive até hoje. Fundador do Grameen Bank, em 1976, e autor do livro O banqueiro dos pobres (Ed. Ática), Yunus contribuiu de forma decisiva para popularizar o microcrédito em todo o mundo. Segundo ele, o empreendedorismo é uma solução mais eficaz do que programas assistencialistas, como o Bolsa Família, para reduzir a pobreza. “Dar dinheiro para os pobres não é uma solução para a miséria”, diz. “É uma forma de mascarar o problema.”

Afastado do Grameen há dois anos, Yunus agora se dedica a outros negócios sociais, como uma companhia que vende painéis de energia solar de baixo custo, uma escola de enfermagem e um hospital oftalmológico. Na semana passada, ele esteve no Brasil para anunciar o lançamento de um fundo local de investimento em negócios sociais e participar da abertura do ciclo de eventos do Movimento Empreenda, promovido pela Editora Globo, que edita ÉPOCA. Nesta entrevista, ele fala sobre sua tentativa frustrada de abrir uma base do Grameen no Brasil durante o governo Lula, sobre a tentativa do governo de Bangladesh de desacreditá-lo e de estatizar o banco e sobre os empreendimentos em que está envolvido.

>> Muhammad Yunus: “Todos somos empreendedores”

ÉPOCA – O senhor foi o criador da ideia de que é possível resolver o problema da miséria por meio do microcrédito e do estímulo ao empreendedorismo. Em sua opinião, essa é uma solução mais eficaz do que o governo dar dinheiro às pessoas, como acontece no Brasil, com o Bolsa Família?

Muhammad Yunus – Dar dinheiro não é uma solução. É uma forma de mascarar o problema. Você deixa de ver o problema, porque as pessoas conseguem sobreviver, comer, se divertir. Parece que está tudo bem, mas não está, porque o dinheiro não é delas. Então, a doa­ção de dinheiro é uma solução temporária e não permanente. Para termos uma solução permanente, as pessoas têm de cuidar de si mesmas. Só assim elas podem se tornar agentes ativas de mudança. As crianças de uma família que depende de subsídios crescem acreditando que não precisam trabalhar, que podem sobreviver sem ter de se esforçar para melhorar de vida. Essa não é uma solução permanente para o problema da miséria.

ÉPOCA – Alguns anos atrás, o senhor esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, quando ele estava no governo, e falou sobre seus planos de trazer o Grameen ao país. Por que a ideia não avançou?

Yunus – Na época, ele demonstrou um grande entusiasmo pela ideia, mas não deu sequência. Seu pessoal, que deveria nos contatar depois, não deu continuidade ao projeto.

ÉPOCA – Talvez ele tenha imaginado que o Grameen pudesse fazer sombra ao Bolsa Família...

Yunus – Não sei a razão. Chegamos a ter um encontro com o Banco do Brasil, que também demonstrou interesse na ideia. Eles têm um programa de microcrédito, querem fazer algo, mas nada de concreto aconteceu até agora. Eles não fecharam questão em relação a isso. A gente continua a conversar, mas talvez eles estejam ocupados com outras coisas.

"Não somos máquinas de fazer dinheiro. Temos outras dimensões, voltadas para o coletivo"

ÉPOCA – Hoje, o senhor não está mais à frente do Grameen. O que aconteceu?

Yunus – Aposentei-me e saí do banco há dois anos. Continuo envolvido em outros negócios sociais que criei, em paralelo ao Grameen Bank. O Grameen e o microcrédito se tornaram muito populares. Todo mundo queria conhecer o assunto, fazer críticas, procurar respostas. Então, não tinha oportunidade de falar sobre os demais negócios sociais. Agora, posso me dedicar mais a eles.

ÉPOCA – Como o senhor vê a tentativa do governo de Bangladesh de estatizar o Grameen Bank?

Yunus – Eles estão tentando assumir o controle, mas os tomadores de empréstimos, que são os controladores do banco, com 95% do capital, resistem. Até o momento, o governo não teve sucesso em sua iniciativa, mas há muito apoio internacional para mantê-lo sob o controle dos tomadores de empréstimos.

ÉPOCA – Como o senhor recebe as acusações de que cometeu irregularidades na gestão do banco?

Yunus – É muito triste. O governo queria me tirar de lá e buscava pretextos para isso. Essas acusações não foram provadas por ninguém. Eles fizeram uma auditoria no meu Imposto de Renda, para buscar irregularidades. Não acharam nada. Paguei cada centavo que tinha de pagar. Depois, disseram que tirei dinheiro do Grameen para financiar outros negócios sociais. Em toda a minha vida, e ainda hoje, nunca tive uma única ação de uma companhia criada por mim, em Bangladesh ou em outro lugar. Criei muitas empresas, mas todas foram criadas para resolver problemas sociais.

ÉPOCA – Qual sua avaliação dos resultados obtidos pelo Grameen Bank em Bangladesh?

Yunus – O Grameen foi muito bem. Hoje, 37 anos depois de sua criação, ele se espalhou por todo o país. Temos 8,5 milhões de tomadores de empréstimos, 97% dos quais são mulheres. O banco empresta cerca de US$ 1,5 bilhão, e a inadimplência é de apenas 3%. Tentamos garantir também que as crianças das famílias dos tomadores de crédito frequentem a escola e não sejam analfabetas como seus pais – e fomos bem-sucedidos nisso. Elas concluíram o ensino básico, seguiram no ensino médio e algumas foram para a faculdade. Além do microcrédito, o Grameen oferece também empréstimos para a educação, para cobrir os custos do ensino superior e evitar o abandono de cursos por falta de recursos para pagar as mensalidades. A taxa de juro do microcrédito é de 20% ao ano; e a de empréstimos para educação, de 5%. O estudante só começa a pagar depois de se formar e conseguir um emprego. Hoje, há centenas de milhares de crianças que estão na escola e na faculdade com o apoio do Grameen. Elas se tornam médicos, engenheiros e seguem outras carreiras.

ÉPOCA – O senhor disse que hoje está envolvido com outros negócios sociais. Que negócios são esses?

Yunus – Em 1997, criamos uma companhia de telefone que levou o celular a 260 mil pessoas de baixa renda, em mais de 50 mil comunidades da zona rural. Temos também uma empresa de eletricidade, que já levou a energia solar a mais de 1 milhão de casas. Esses são negócios sociais autossustentáveis. O governo tentou criar obstáculos para o desenvolvimento dessas empresas, mas elas se desenvolveram bem e começaram a investir em novos negócios sociais. Temos ainda uma escola para formar enfermeiras e um hospital de olhos, além de uma empresa criada em parceria com a Danone, em 2006. Essa empresa, a Grameen Danone, produz iogurtes com muitos nutrientes que faltavam à dieta das crianças da zona rural de Bangladesh. Eles são vendidos no varejo por um preço acessível de US$ 0,14 o copo de 60 gramas. Segundo o presidente executivo da Danone, Emmanuel Faber, o desenvolvimento desse iogurte vendido a preços populares foi o maior desafio de inovação que a companhia já teve.

ÉPOCA – O que distingue esses negócios de um negócio tradicional ou de uma ONG?

Yunus – A principal diferença é que, num empreendimento social, os donos criam o negócio para resolver um problema. O lucro é um meio, não o fim. Os donos decidem, desde o princípio, que nunca receberão dividendos. Ele recebe um pró-labore, como em qualquer empresa. Mas é um negócio sem fins lucrativos, criado para resolver problemas sociais, como se fosse uma organização não governamental (ONG). A diferença é que os negócios sociais são autossustentáveis e têm o dinamismo e a eficiência dos negócios tradicionais. Os negócios convencionais são feitos para gerar lucro aos acionistas, não para resolver o problema de alguém.

ÉPOCA – Mas eles não resolvem problemas com seus produtos e serviços?

Yunus – Talvez sim, talvez não. Há certos produtos, como o tabaco, que não resolvem problema algum. Eles criam um problema.

ÉPOCA – Uma rede de fast-food não resolve um problema ao vender um sanduíche por um preço acessível?

Yunus – Se o produto causa males à saúde, ela cria e não resolve um problema. Um negócio social não quer prejudicar ninguém. Os negócios tradicionais têm o objetivo de maximizar o lucro. São voltados para o ganho individual, para o acúmulo individual de riqueza. Não somos máquinas de fazer dinheiro. Somos mais que isso. Temos outras dimensões. Há uma dimensão que não é voltada para nós mesmos, mas para os outros, para o coletivo – e os negócios tradicionais não atendem essa outra dimensão. O modelo atual do capitalismo não é suficiente para nos satisfazer como seres humanos, porque não contempla todas as nossas dimensões.

http://revistaepoca.globo.com//tempo/no ... seria.html
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cros
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11/06/2013 -Ricardo Setti
às 17:31 \ Política & Cia
MENSALÃO: Entrevista concedida por Toffoli sugere uma República de bananas, com uma Justiça de opereta

Há certamente quem tenha achado “natural” a entrevista concedida à Folha de S. Paulo e ao portao UOL pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli. Em vários países civilizados, não é absolutamente natural juiz de suprema corte dar entrevistas, mas, como se sabe, “neztepaiz” as coisas são sempre diferentes.

Mas suponhamos que tenha sido natural o ato em si de conceder a entrevista. Afinal, ministros do Supremo, nos últimos 20 ou 30 anos, adquiriram esse hábito que causaria profunda estranheza, para não dizer horror, em muitas das figuras extraordinárias que já passaram pelo Supremo em seus quase 124 anos de existência sob a República.

É altamente problemático, porém, o conteúdo da entrevista do ministro de currículo mais pobre da história do tribunal.

Como é possível que um ministro do Supremo comente um processo sub judice na Corte — um anátema entre magistrados –, da forma que fez durante boa parte da entrevista em relação ao caso do mensalão?

Muito mais grave do que isso: como é admissível que um ministro do Supremo que participou e ainda participa do processo diga que o principal réu, aquele que o Ministério Público denominou de “chefe da quadrilha” — o ex-ministro José Dirceu — foi condenado à cadeia sem provas?

Como é cabível que um ministro, ao afirmar isso — a respeito, repito, de um processo sub judice, ou seja, QUE ESTÁ AINDA SENDO JULGADO, pois falta o exame dos embargos –, indireta e implicitamente critique, ataque, desmoralize os colegas que condenaram Dirceu?

Aliás, como é imaginável que Toffoli, que foi SUBORDINADO de José Dirceu na Casa Civil, onde era subchefe para assuntos jurídicos, haja não apenas participado do julgamento do ex-chefe e correligionário como votado pela absolvição do réu?

O ministro disse na entrevista, em resposta a uma pergunta dos jornalistas Fernando Rodrigues e Felipe Seligman sobre por que, afinal, não se declarou impedido diante desse fato: “Não havia, do ponto de vista objetivo ou subjetivo, nenhuma razão para eu me declarar impedido”.

Como assim? Ter trabalhado SOB AS ORDENS de Dirceu não constitui razão para se declarar impedido? Depois de ter sido assessor da bancada do PT na Câmara dos Deputados e consultor jurídico da CUT petista operou-se algum milagre que o tornou isento do ponto de vista político/ideológico?

Como é aceitável que um ministro participante de um julgamento importantíssimo tenha dado curso à hipótese de que o exame dos embargos — tipos de recursos contra a decisão da própria Corte, que na esmagadora maioria das vezes são rejeitados — poderá estender o interminável caso do mensalão por mais até DOIS ANOS?

Toffoli não ignora a firme disposição do presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, e de boa parte de seus pares de colocar de vez uma pedra sobre um assunto que deixa em suspenso o país — e cujo resultado pode fortalecer ou abalar a já muito combalida crença dos cidadãos nas instituições.

O ministro defendeu a tese segundo a qual, mesmo o Supremo terminando de julgar os embargos — os chamados embargos de declaração (para aferir inconsistências nas decisões, tornando-as mais claras, daí a palavra “declaração”) e os embargos infringentes (recursos que cabem quando a decisão da corte foi adotada contra o voto de pelo menos quatro ministros, e que muitos juristas consideram não mais existirem por constarem do Regimendo Interno do Supremo, mas não mais serem previstos pelo Código de Processo Civil), ainda caberão embargos de declaração sobre a decisão a respeito dos embargos infringentes.

Uma espécie de moto-contínuo jurídico.

Coisa de louco! O ministro, de livre e espontânea vontade, mostrou sua disposição como magistrado de aceitar o que é OBVIAMENTE uma chicana de advogados, algo que, se aplicado em todos os casos, tornaria virtualmente interminável qualquer julgamento e faria da Justiça uma brincadeira de mau gosto.

Finalmente, o ministro manifesta espantosa naturalidade diante do que os brasileiros de bem vêem como um escândalo: o fato de que deputados definidos como criminosos pelo Supremo muito possivelmente terminarão sem qualquer problema seus mandatos uma vez que, “dentro dessa hipótese de calendário” (os dois anos que ainda imagina vá durar o caso) “acaba (sic) quase que (sic) coincidindo com o fim de seus mandatos [que se dará em janeiro de 2015]“.

São os casos de João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), que desmoralizam a Justiça e o Congresso e envergonham o Brasil diante do mundo.

Se a Justiça funcionar como imagina Toffoli, passaremos a ter, no Brasil, uma Justiça de opereta.

Se se realizarem as previsões de Toffoli, que parecem na verdade desejos de um ex-quadro íntimo do PT, estaremos, definitivamente, em uma República de bananas.
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RenanSP
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Haddad sinaliza redução da tarifa em SP; secretário propõe imposto sobre a gasolina da bomba:

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul ... -bomba.htm

"Durante a reunião, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que a redução da tarifa custaria R$ 300 milhões para os cofres da cidade e propôs que o "usuário de transporte individual também arque com os custos do transporte coletivo, assim como a Prefeitura e os empresários."

Para compensar a perda, ele defendeu a cobrança de um imposto sobre a gasolina direto da bomba, uma municipalização do Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), imposto federal já em vigor.

De acordo com Tatto, "não é possível espremer tanto assim os empresários das concessionárias de transporte para viabilizar a revogação do aumento", afirmou, referindo-se a afirmações feitas pelos conselheiros de que o lucro das empresas de transporte poderia financiar uma tarifa menor.

"Como cidadão, acho que quem deveria financiar o transporte público é o transporte individual. Além de melhorar a mobilidade, incentivando quem tem carro a usar o transporte público, já que a gasolina seria mais cara e as tarifas mais baratas, ainda existem os benefícios ecológicos do processo", disse Haddad sobre a proposta."


Olha só que solução "incrível" da prefeitura de SP. Vamos diminuir a tarifa do ônibus, criando mais um imposto para as classes que sustentam o país e bolsas isso e bolsa aquilo outro.

Não consigo crer que esse Tatto conseguiu sugerir um absurdo desses.
"I wish not the doctrine of ignoble ease, but the doctrine of the strenuous life."
cros
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RenanSP escreveu: Olha só que solução "incrível" da prefeitura de SP. Vamos diminuir a tarifa do ônibus, criando mais um imposto para as classes que sustentam o país e bolsas isso e bolsa aquilo outro.

Não consigo crer que esse Tatto conseguiu sugerir um absurdo desses.
Um dia, muito distante, o povo irá aprender a força de um boicote, muito maior que uma passeata. Onegócio é morar noutra cidade e não comprar carro em SPO.
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gildalfer
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SERÁ VERDADE???

CONHEÇAM A AGENDA ILLUMINATI POR TRÁS DA ONDA DE PROTESTOS E ANARQUIA NO BRASIL !

Segundo um General do Exército Brasileiro:
Os Mercenários da Blackwater, que no caso aqui, no nosso país, atuam como agentes "provocadores de protestos", empresa essa, que pertence ao Governo Americano, e já operam no Brasil a uns 3 anos ou mais .. Mais informações sobre isso no final do texto.

Será?! não duvido disso ! .. PS

A onda de protestos que tomou conta do Brasil nos últimos dias, começou com manifestações contra as tarifas de ônibus abusivas em Porto Alegre no final de Março, e rapidamente se tornou viral por todo território brasileiro, se espalhando pelas capitais e principais cidades e ampliando o alvo das manifestações contra a corrupção endêmica no país, falta de segurança pública, serviços públicos sucateados, inflação, auto custo de vida e principalmente contra os monstruosos gastos do governo federal para sediar a copa do mundo de 2014, em detrimento de um sólido programa de investimento em educação.

Não demorou muito até que as manifestações organizadas nacionalmente através de redes sociais na internet descambassem para a violência, vandalismo e choques com um aparato policial despreparado, hostil e disposto a tratar manifestantes como terroristas.

E é por traz dos bastidores desse cenário que aparentemente não passa de insatisfação popular, que uma agenda muito mais sinistra e maligna está em andamento sem o conhecimento da grande maioria do povo brasileiro e dos milhares de manifestantes, usados como MASSA DE MANOBRA.

A versão oficial da grande mídia trata os protestos apenas como uma onda de insatisfações populares contra um sistema sócio político extremamente corrupto e uma sociedade extremamente desigual e essa é a versão que a maioria acredita ser o retrato dos fatos, mas o que vc não vai ver na TV, o que a Rede Globo, a Bandeirantes e a grande mídia corporativa não vai te dizer, é que um grande aparato profissional posto em pratica por organizações e empresas de fachada infiltradas no governo brasileiro que operam sobre as diretrizes de agencias governamentais estrangeiras em companhias privados especializadas em provocar protestos populares, revoltas urbanas, manifestações anárquicas e o mesmo terrorismo doméstico fabricados em países de 3º mundo em desenvolvimento.

A maioria dessas agencias secretas e grupos privados trabalham para o Governo Norte Americano, e apesar da total ignorância da maioria do povo brasileiro e desconhecimento sobre o assunto, esses grupos já operam no Brasil há pelo menos 10 anos, e há uma enorme possibilidade dos recentes protestos nacionais estarem sendo controlados por grupos de interesses estrangeiros.

De um ano pra cá, esses grupos se especializaram em promover anarquia e caos social na maioria dos países árabes e ao norte da Africa que apresentam algum tipo de empecilho a agenda sionista de dominação global imposta pelos Estados Unidos e Israel. Também não por coincidência os territórios da maioria desses países estão assestados sobre depósitos minerais extremamente valiosos e o meio mas usado por esses grupos de interesses para se infiltrarem nos governos desses países e tomar conta dos seus recursos minerais sem uma invasão e ocupação militar formal, é através organizações e empresas de fachada para CIA e o Mossad, que são especializadas em recrutar operativos locais, também chamados de "agentes provocadores" para serem infiltrados em grupos sociais diretamente relacionados com manifestações populares. Em muitos casos os agentes provocadores também são infiltrados em órgãos do governo responsáveis por segurança publica, de modo a estimular hostilidades de ambas as partes.

Como esse é ainda um assunto limitado a mídia alternativa, blogs, fóruns de discussões, paginas e grupos em redes sociais na internet, dedicados a expor conspirações globais, a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre o que esta realmente acontecendo e como esta agenda funciona, o fato mais ignorado pela maioria da sociedade é a existência de um Governo Secreto Mundial que controla todos os governos supostamente eleitos por vontade popular. Esse governo Secreto é conhecido mundialmente como Os Illuminati, que tem fantoches e marionetes em todos os níveis sociais e principalmente nas esferas de poder, que são usados de acordo com as diversas agendas desse governo secreto.

O tipo de causa e anarquia em andamento no Brasil nesse momento, é um clássico da chamada dialética Illuminati, que basicamente criam um problema especifico para provocar uma reação popular sempre permeada por violência, que inevitavelmente irá levar a um cenário fora de controle, que irá criar a oportunidade para a instalação de uma solução apresentada pelos Illuminatis, que melhor se encaixe a alguma agenda que já esteja em andamento.

Se você está tendo dificuldade em entender o que isso tem haver com os protestos no Brasil, eu já vou chegar lá !

As vésperas da Copa do Mundo de 2014 a tendencia natural da onda de protestos por todo o país, é crescer até que a legitimidade seja perdida em meio ao caos e a anarquia, se tornando a ser oficialmente um problema a ser solucionado com forte repressão social, nesse ponto os Governos Estrangeiros vão alegar que o Brasil é absolutamente inseguro e inapto para sediar a Copa do Mundo sem um reforço internacional na segurança, e que será convenientemente providenciado por empresas especializadas em infiltrar exércitos de mercenários em países que sejam do interesse da Cabala Sionista Illuminati e seu mais poderoso fantoche: O Governo dos Estados Unidos.

E agora vc vai entender o porque dessa Agenda.

Durante o segundo mandato de Lula como Presidente do Brasil, uma das maiores reservas petrolíferas submarinas do mundo foi descoberta pela Petrobrás no litoral brasileiro anunciada pelo governo do PT, de modo a provocar a cobiça internacional e colocar em risco a soberania brasileira sobre a exploração dessas reservas e até mesmo colocando o país em risco de sofrer uma intervenção militar americana direta ou indireta.

O que acontece é que Lula, comprometido com os interesses da Cabala Illuminati, indicou um operativo de uma das maiores empresas norte-americanas de logística para a apropriação e exploração de recursos naturais estrangeiros, a Halliburton, para ocupar o cargo de diretor da Agência Nacional do Petróleo, o Nelson Narciso Filho que foi imediatamente aprovado pelo Senado Brasileiro. A Halliburton trabalha em conjunto com agencias do Governo Norte Americano como a CIA e empresas especializadas em infiltrar exércitos de mercenários para operações secretas e ilegais em diversos países, especialmente países do 3º mundo em desenvolvimento(Lia-se: a Blackwater). Essas empresas de mercenários também dão suporte de terrorismo doméstico e manifestações populares com desenvolvimento hostil.

Se vc ainda continua sem entender o que isso tudo tem haver com os recentres protestos no Brasil, a resposta é simples.

Um cenário de caos social e anarquia generalizada hipoteticamente irá forçar o Governo Brasileiro a aceitar um aparato internacional de segurança, fornecido por empresas de exércitos de mercenários(Blackwater), podendo levar até mesmo uma intervenção legitimada pelas Nações Unidas(ONU) em caso de que um evento mais violento venha a ocorrer durante a Copa do Mundo, um evento certamente criados com suportes de agentes provocadores a serviço das mesmas empresas contratadas pelo Governo Brasileiro.

Segundo o General reformado do Exército, Durval Antunes de Andrade Nery em entrevista reveladora para o popular jornal carioca O Dia, existem exércitos de mercenários do Governo Americano operando em território brasileiro, especialmente na região amazônica, onde a legislação brasileira, dificulta a ação militar dentro de reservas indigenas, ainda segundo o General Andrade Nery todas as plataformas nacionais de petróleo, controladas pela Halliburton, são protegidas por unidades de mercenarios a serviço do Governo dos Estados Unidos, como também toda a Data Base de informações sobre a exploração do Pré Sal vai diretamente para a CIA, atravez da "nossa" Agencia Nacional do Petróleo.

Entendeu agora por que os protestos podem esta sendo estimulados por grupos de interesses, com uma Agenda sinistra que visa se apropriar dos recursos brasileiros de petróleo e gás natural, um cenário de anarquia social e caos as vésperas de uma Copa do Mundo, favorece a instalação de mais exércitos de mercenários com a desculpa de reforçar a segurança para a Copa, até que aja uma quantidade de homens suficiente para dificultar qualquer ação dos Militares Brasileiros.

Como eu já disse anteriormente, os mercenários agentes provocadores, dando suporte para terrorismo doméstico e revoluções urbanas, se infiltram em grupos ligados diretamente relacionados com movimentos sociais e em órgãos do governo responsáveis pela segurança publica (A Policia), e a ignorância popular e total desconhecimento de suas táticas e da sua existência, é o principal aliado que eles tem. Se identificar qualquer atividade suspeita em meio aos protestos, carros pretos como vans americanas, elementos falando em inglês, carregando mochilas pretas, usando rádios de comunicação, ou algo do gênero, FOTOGRAFE, FILME e ponha na internet para que as pessoas acordem e vejam o que realmente está ocorrendo.



Fontes:
1- http://projetosili.blogspot.com.br/2008 ... blackwater...


2- http://www12.senado.gov.br/noticias/mat ... enado-apro...

3-
http://www.oxfordafricanetwork.org/pane ... arciso.htm

4- http://teoriadaconspiracao.org/discussi ... racao-ogig...

5- Está na hora do próximo passo. by Johnnie Walker Brasil
http://www.youtube.com/watch?v=p7wUxyjOkzo

ANTI - NWO (Nova Ordem Mundial)

Extraído de: ANTI - NWO (Nova Ordem Mundial).
Tio Giba
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cros
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Ouça o comentário de Ricardo Boechat no dia seguinte aos protestos que levaram 1 milhão às ruas

http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Notic ... 7&Tipo=227

Vandalismo é o cacete!

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